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Ataque a Trump: "Ainda é cedo para dizer se atirador agiu sozinho", dizem autoridades

Nome do autor dos tiros ainda não foi revelado; motivação ainda está sendo investigada

O candidato republicano Donald Trump é visto com sangue no rosto, cercado por agentes do Serviço Secreto, enquanto é retirado do palco em um evento de campanha na Butler Farm Show Inc., em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho de 2024.  (Anna Moneymaker/AFP)

O candidato republicano Donald Trump é visto com sangue no rosto, cercado por agentes do Serviço Secreto, enquanto é retirado do palco em um evento de campanha na Butler Farm Show Inc., em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho de 2024. (Anna Moneymaker/AFP)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 14 de julho de 2024 às 01h23.

Última atualização em 15 de julho de 2024 às 10h34.

Horas após o atentado contra o ex-presidente Donald Trump, as autoridades americanas investigam se o autor agiu sozinho e qual a motivação para o ataque.

Trump foi atingido por um tiro na orelha durante um comício na tarde deste sábado, 13. Ele foi levado ao hospital e já teve alta. Um espectador morreu e outros dois ficaram gravemente feridos pelo ataque.

"Ainda é cedo para dizer que atirador agiu sozinho. Estamos seguindo várias informações e poderei responder esta questão daqui a algum tempo", disse George Bivens, coronel da polícia da Pensilvânia, em entrevista coletiva por volta de meia-noite na hora local.

Bivens confirmou que o autor do ataque estava fora da área do comício, onde havia controle de acesso e veto a entrada com armas. Segundo o The New York Times, o atirador se posiconou no telhado de um edifício próximo ao local do evento. Ele foi morto pelas agentes.

Os nomes das vítimas e do atirador ainda não foram revelados. A expectativa é que o nome do autor do ataque seja relevado nas próximas horas. Uma pessoa morreu e duas ficaram gravemente feridas.

O coronel disse ainda considerar que "neste momento, não há razão para acreditar que haja alguma outra ameaça lá fora".

Na mesma entrevista, Kevin Rojek, agente especial do FBI (polícia federal americana), disse que a motivação do ataque está sob investigação e que a apuração do caso está sendo feita por vários órgãos de segurança.

Trump deixou o hospital e viajou para Newark, Nova Jersey, onde chegou na mesma hora em que a coletiva era realizada. O presidente manteve sua participação na Convenção Republicana, em Milwaukee, que começa na segunda, 15.

Como foi o ataque a Trump

O ataque ocorreu durante um comício em Butler, cidade de 13 mil habitantes no oeste da Pensilvânia. Trump começou a discursar por volta das 18h (19h em Brasília). Cerca de dez minutos depois, foram ouvidos tiros. Um deles atingiu o ex-presidente na orelha direita.

Em seguida, o ex-presidente e a plateia se abaixaram. Ao se levantar, foi possível ver que o ex-presidente tinha um ferimento que sangrava, na orelha. Trump parou por um instante, enquanto era retirado, e ergueu o punho, em um gesto para seus apoiadores.

Ele foi retirado do palco pelo Serviço Secreto e levado a um hospital, onde foi examinado. Pouco depois, seu porta-voz disse que ele estava bem.

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