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Ataque a agência de inteligência no Afeganistão mata sete

O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ato, mas diz que o número de vítimas foi 30

Policiais afegãos isolam área perto da agência de inteligência em Cabul que foi alvo de ataque terrorista (REUTERS/Omar Sobhani/Reuters)

Policiais afegãos isolam área perto da agência de inteligência em Cabul que foi alvo de ataque terrorista (REUTERS/Omar Sobhani/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de dezembro de 2017 às 08h59.

Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta segunda-feira a autoria do atentado suicida contra um escritório da principal agência de inteligência do Afeganistão, no qual morreram sete pessoas e outra ficou ferida.

Em comunicado do EI divulgado através da sua conta no Instagram e cuja veracidade não pôde ser comprovada, se identifica o suicida como Mohsen al Joasani e se assegura que ele conseguiu passar pela porta externa do complexo de segurança e detonar o colete com explosivos que levava junto ao corpo, perto de um grupo de agentes.

O agressor, que estava a pé, detonou o colete às 8h (horário local, 1h30 em Brasília), perto de um escritório do Diretório Nacional de Segurança (NDS, em inglês) na área de Shashdarken em Kabul, afirmou à Agência Efe o porta-voz do Ministério de Interior afegão, Nasrat Rahimi.

No atentado morreram pelo menos sete pessoas, incluindo o agressor, e outra mais ficou ferida, afirmou à Efe o porta-voz do Ministério da Saúde Pública, Ismail Kawsi.

No entanto, o grupo jihadista diz que o número de vítimas é 30.

Na sua nota, o EI, que identifica as forças de segurança fala que esse quartel é famoso por "lutar contra os mujahidines (como se refere a seus combatentes) e torturá-los".

Junto ao comunicado, o grupo divulgou uma foto do suposto terrorista, na qual aparece junto com uma bandeira do EI, com um lenço cobrindo o rosto com exceção dos olhos, um colete com explosivos e uma arma automática.

A capital afegã foi objeto este ano de graves ataques insurgentes.

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