Assessor de Hollande pede demissão
Influente assessor do presidente francês François Hollande pediu demissão após acusações de gastos exagerados e conflitos de interesses
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2014 às 08h22.
Um dos assessores mais influentes do presidente francês François Hollande anunciou nesta sexta-feira sua demissão após ser acusado de conflito de interesses e de levar um estilo de vida luxuoso, em um momento no qual o governo defende a austeridade.
Aquilino Morelle, assessor político do presidente francês e chefe de sua equipe de comunicação, afirma em um comunicado que não cometeu nenhuma falha, mas que deseja, no entanto, "colocar um fim a suas funções" no Palácio do Eliseu para estar "totalmente livre para responder aos ataques".
Morelle, de origem espanhola, explica que tomou a decisão "para não prejudicar o presidente da República, o governo e a maioria em um momento particularmente difícil da vida do país".
O influente assessor, de 51 anos, foi acusado pelo jornal virtual Mediapart de ter realizado uma assessoria ao laboratório farmacêutico dinamarquês Lunsbeck, por 12.500 euros, quando trabalhava na Inspeção Geral de Assuntos Sociais (IGAS), que tem como uma das funções vigiar esta indústria .
Um caso flagrante de conflito de interesses, segundo o Mediapart, que também menciona o luxuoso estilo de vida de Morelle, dono de pares de sapato de luxo que são engraxados nos edifícios do governo e fã dos grandes vinhos da adega presidencial, que ele mandava abrir para simples reuniões de trabalho.
As revelações foram feitas em um péssimo momento para Hollande. O novo primeiro-ministro Manuel Valls, designado após a derrota incontestável do Partido Socialista nas recentes eleições municipais, acaba de anunciar medidas de austeridade que provocaram alertas entre a esquerda.
Vários deputados socialistas criticaram a nomeação de Valls, que tinha o apoio de Morelle. Os dois, ambos de origem espanhola, são amigos. Segundo a equipe do primeiro-ministro, Valls recomendou o pedido de demissão.
Um dos assessores mais influentes do presidente francês François Hollande anunciou nesta sexta-feira sua demissão após ser acusado de conflito de interesses e de levar um estilo de vida luxuoso, em um momento no qual o governo defende a austeridade.
Aquilino Morelle, assessor político do presidente francês e chefe de sua equipe de comunicação, afirma em um comunicado que não cometeu nenhuma falha, mas que deseja, no entanto, "colocar um fim a suas funções" no Palácio do Eliseu para estar "totalmente livre para responder aos ataques".
Morelle, de origem espanhola, explica que tomou a decisão "para não prejudicar o presidente da República, o governo e a maioria em um momento particularmente difícil da vida do país".
O influente assessor, de 51 anos, foi acusado pelo jornal virtual Mediapart de ter realizado uma assessoria ao laboratório farmacêutico dinamarquês Lunsbeck, por 12.500 euros, quando trabalhava na Inspeção Geral de Assuntos Sociais (IGAS), que tem como uma das funções vigiar esta indústria .
Um caso flagrante de conflito de interesses, segundo o Mediapart, que também menciona o luxuoso estilo de vida de Morelle, dono de pares de sapato de luxo que são engraxados nos edifícios do governo e fã dos grandes vinhos da adega presidencial, que ele mandava abrir para simples reuniões de trabalho.
As revelações foram feitas em um péssimo momento para Hollande. O novo primeiro-ministro Manuel Valls, designado após a derrota incontestável do Partido Socialista nas recentes eleições municipais, acaba de anunciar medidas de austeridade que provocaram alertas entre a esquerda.
Vários deputados socialistas criticaram a nomeação de Valls, que tinha o apoio de Morelle. Os dois, ambos de origem espanhola, são amigos. Segundo a equipe do primeiro-ministro, Valls recomendou o pedido de demissão.