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Assessor de Dilma diz que obra de Chávez deve ser concluída

Declaração foi dada pelo assessor especial para assuntos internacionais da presidência, Marco Aurélio Garcia, durante o Foro de São Paulo

Garcia sustentou que "a obra" de Chávez não foi concluída e que os partidos do leque da esquerda latino-americana devem levá-la adiante (REUTERS/Jorge Silva)
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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2013 às 17h16.

São Paulo - O assessor especial para assuntos internacionais da presidência, Marco Aurélio Garcia, disse neste sábado durante o Foro de São Paulo que "a obra" do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez "ainda está em aberto" e "deve ser concluída".

Garcia participou do segundo dia de debates do fórum que reúne 100 países de esquerda da América Latina, realizado em São Paulo até amanhã, domingo, e hoje foi dedicado à análise do legado político e ideológico de Chávez, morto em 5 de março passado vítima de um câncer na região pélvica.

O assessor da presidente Dilma Rousseff considerou que a morte do líder bolivariano "foi uma gigantesca perda para a Venezuela, para toda América Latina e, especialmente, para o Brasil".

Garcia destacou a "proximidade" que havia tanto no aspecto pessoal como no ideológico entre Chávez e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que coincidiram no poder durante oito anos, e com Dilma.

O político sustentou que Hugo Chávez "foi um ardoroso nacionalista" que "defendia a soberania frente às ameaças imperiais", mas que usou esse mesmo "frenesi" a favor de uma maior integração regional.

A Chávez, entre outros líderes latino-americanos, García atribuiu "o fortalecimento" do Mercosul (que a Venezuela preside durante este semestre), da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

No entanto, sustentou que "a obra" de Chávez não foi concluída e que os partidos do leque da esquerda latino-americana devem levá-la adiante.

Entre outros aspectos dessa "obra" inconclusa, García citou a necessidade de que a Venezuela realize "uma transformação produtiva" e que a região realize "seus sonhos de verdadeira independência".

Neste dia de homenagem à memória do líder bolivariano, a delegação venezuelana é liderada por Adán Chávez, irmão do presidente morto e governador do estado de Barinas, onde os dois nasceram.


As 19 sessões do Foro de São Paulo terminam amanhã e na sessão de encerramento é esperada a presença do presidente da Bolívia, Evo Morales.

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Garcia destacou a "proximidade" que havia tanto no aspecto pessoal como no ideológico entre Chávez e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que coincidiram no poder durante oito anos, e com Dilma.

O político sustentou que Hugo Chávez "foi um ardoroso nacionalista" que "defendia a soberania frente às ameaças imperiais", mas que usou esse mesmo "frenesi" a favor de uma maior integração regional.

A Chávez, entre outros líderes latino-americanos, García atribuiu "o fortalecimento" do Mercosul (que a Venezuela preside durante este semestre), da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

No entanto, sustentou que "a obra" de Chávez não foi concluída e que os partidos do leque da esquerda latino-americana devem levá-la adiante.

Entre outros aspectos dessa "obra" inconclusa, García citou a necessidade de que a Venezuela realize "uma transformação produtiva" e que a região realize "seus sonhos de verdadeira independência".

Neste dia de homenagem à memória do líder bolivariano, a delegação venezuelana é liderada por Adán Chávez, irmão do presidente morto e governador do estado de Barinas, onde os dois nasceram.


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