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Assembleia da OEA começa com olhar voltado para a Venezuela

As reuniões especiais representam um ponto delicado, pois foram o motivo alegado por Maduro para anunciar o início do processo de saída do país da OEA

OEA: uma reunião especial de chanceleres sobre a Venezuela foi incluída na agenda no último momento (Carlos Jasso/Reuters)

OEA: uma reunião especial de chanceleres sobre a Venezuela foi incluída na agenda no último momento (Carlos Jasso/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de junho de 2017 às 10h24.

A Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) começa nesta segunda-feira no balneário mexicano de Cancún com o olhar voltado para a Venezuela, cuja crise política deixou mais de 70 mortos em dois meses de protestos.

Como parte do encontro foi incluído no último momento na agenda uma reunião especial de chanceleres sobre a Venezuela, depois que o encontro inicial de 31 de maio em Washington foi cancelado por falta de consenso.

Os trabalhos devem começar com uma conferência do chanceler mexicano Luis Videgaray e o secretário-geral da OEA, o uruguaio Luis Almagro.

As reuniões especiais, que geram a expectativa de um pronunciamento de consenso sobre a Venezuela, representam um ponto delicado, pois foram o motivo alegado pelo presidente Nicolás Maduro para anunciar o início do processo de saída de seu país da OEA, o que levará dois anos.

A Venezuela inscreveu uma delegação para a Assembleia, pois continua sendo membro com plenos direitos. Apesar de a OEA ter anunciado no sábado que a chanceler Delcy Rodríguez lideraria a representação venezuelana, fontes diplomáticas afirmaram que o país será representado pelo embaixador permanente no organismo, Samuel Moncada.

Rodríguez, no entanto, já marcou presença na Assembleia com uma série de mensagens no Twitter com denúncias de supostas agressões contra delegados venezuelanos.

Fontes diplomáticas e policiais entrevistadas pela AFP afirmaram que não têm notícias de qualquer agressão.

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