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Assassinatos de LGBT's nos EUA atingiram recorde em 2016

Divulgação do relatório da Coalizão Nacional de Programas Antiviolência coincide com o primeiro aniversário do massacre em uma casa noturna de Orlando

Assassinatos de pessoas LGBT nos Estados Unidos subiram 217 por cento em 2016 (Foto/Getty Images)

Assassinatos de pessoas LGBT nos Estados Unidos subiram 217 por cento em 2016 (Foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 12 de junho de 2017 às 11h29.

Última atualização em 12 de junho de 2017 às 16h00.

Nova York - Mais pessoas LGBT foram assassinadas nos Estados Unidos em 2016 do que em qualquer um dos 20 anos transcorridos desde o início dos registros, um número reforçado pelas mortes de 49 pessoas em um ataque a uma boate gay da Flórida em junho, revelou um grupo de ativistas nesta segunda-feira.

A divulgação do relatório da Coalizão Nacional de Programas Antiviolência dos EUA coincide com o primeiro aniversário do massacre na casa noturna Pulse, de Orlando, o ataque a tiros mais letal na história moderna dos EUA.

Excluindo as vítimas da Pulse, 28 norte-americanos que se identificavam como lésbicas, gays, bissexuais ou transgênero foram assassinados em 2016, um aumento de 17 por cento em relação aos 24 mortos do ano anterior, de acordo com o relatório anual. A quantidade de assassinatos do ano passado foi a mais alta desde 2012, quando 25 pessoas LGBT foram vitimadas.

Incluindo as vítimas da Pulse, os assassinatos de pessoas LGBT subiu 217 por cento em 2016. Nem todos os mortos no ataque ao clube eram LGBT.

"A tragédia enorme do Clube Noturno Pulse, somada à violência diária e à discriminação que permeiam nossas vidas como pessoas LGBT... criaram uma tempestade perfeita de medo e trauma para nossas comunidades este ano", disse Melissa Brown, do Projeto Antiviolência da Cidade de Kansas, um membro da coalizão, em um comunicado.

O "Q" em "LGBTQ" significa "queer", um termo que evita especificar a orientação sexual ou a identidade de gênero.

A coalizão, que publica o relatório desde 1997, disse que as pessoas LGBT continuam vulneráveis à violência em 2017, especialmente no que descreveu como o "clima político incendiário" atual nos Estados Unidos.

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