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Assange lança Partido WikiLeaks para disputar eleições

Julian Assange concorrerá a uma cadeira no Senado nas eleições legislativas da Austrália, previstas para ocorrer no próximo dia 14 de setembro


	Assange, que se encontra refugiado há mais de um ano na embaixada equatoriana em Londres, tenta assim evitar sua extradição à Suécia
 (Leon Neal/AFP)

Assange, que se encontra refugiado há mais de um ano na embaixada equatoriana em Londres, tenta assim evitar sua extradição à Suécia (Leon Neal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 06h38.

Sydney - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, apresentou oficialmente nesta quinta-feira, através de uma conexão via Skype desde Londres, o seu próprio partido - nomeado Partido WikiLeaks -, com o qual concorrerá a uma cadeira no Senado nas eleições legislativas da Austrália, previstas para ocorrer no próximo dia 14 de setembro.

Assange, que se encontra refugiado há mais de um ano na embaixada equatoriana em Londres, tenta assim evitar sua extradição à Suécia, onde poderia enfrentar um processo por supostos crimes sexuais.

A porta-voz do Partido Wikileaks, Samantha Cross, afirmou que Assange "quer retornar à Austrália para ocupar sua cadeira" se for eleito, acrescentando que a formação política procura se manter fora da raia dos "bastardos" e defender a honestidade, segundo o jornal "Sydney Morning Herald"

No caso de Assange, que possui nacionalidade australiana, ser impedido de assumir tal função, o escritor Leslie Cannold assumirá suas funções legislativas.

Segundo as leis australianas, se um posto no Senado fica vacante, a cadeira pode ser ocupada por outro membro do mesmo partido, a menos que a câmara Baixa se oponha a essa mudança.

O Partido Wikileaks, entre acadêmicos, jornalistas e defensores dos direitos humanos, apresenta outros seis candidatos ao Senado pelos estados de Victoria, Austrália Ocidental e Nova Gales do Sul.

A nova formação tem entre suas reivindicações a defesa dos direitos dos solicitantes de asilo, o meio ambiente e a liberdade de imprensa.

As eleições legislativas estão previstas inicialmente para ocorrer no dia 14 de setembro, mas espera-se que o primeiro-ministro, o trabalhista Kevin Rudd, modifique essa data.

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