Assange defende saída do Reino Unido da União Europeia
O ativista australiano afirmou em entrevista que o Reino Unido utiliza a União Europeia para encobrir sua próprias decisões políticas
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2016 às 10h59.
Londres -- O fundador do Wikileaks , Julian Assange , demonstrou apoio à saída do Reino Unido da zona do euro, conhecida como "bretix", ao considerar que a União Europeia (UE) serve para "encobrir" as decisões políticas do governo britânico.
"Há algo que experimentei pessoalmente, que é ver como este governo, o governo do (primeiro-ministro) David Cameron, utiliza repetidamente a União Europeia para encobrir sua próprias decisões políticas", argumentou Assange em uma entrevista à rede "ITV".
"O Reino Unido é mau para a União Europeia, mas a União Europeia também é má para o Reino Unido, porque permite que exista uma falta de responsabilidade democrática neste país", afirmou.
O ativista australiano está há cerca de quatro anos fechado na embaixada do Equador em Londres para evitar ser extraditado à Suécia, onde é reivindicado para prestar depoimento sobre um suposto crime sexual do qual não foi acusado formalmente.
Faltando pouco mais de uma semana para o referendo no qual os britânicos decidirão se querem manter os laços entre Londres e Bruxelas, Assange sustentou que sucessivos governos britânicos se defenderam na legislação europeia para não prestar contas com os cidadãos.
Londres -- O fundador do Wikileaks , Julian Assange , demonstrou apoio à saída do Reino Unido da zona do euro, conhecida como "bretix", ao considerar que a União Europeia (UE) serve para "encobrir" as decisões políticas do governo britânico.
"Há algo que experimentei pessoalmente, que é ver como este governo, o governo do (primeiro-ministro) David Cameron, utiliza repetidamente a União Europeia para encobrir sua próprias decisões políticas", argumentou Assange em uma entrevista à rede "ITV".
"O Reino Unido é mau para a União Europeia, mas a União Europeia também é má para o Reino Unido, porque permite que exista uma falta de responsabilidade democrática neste país", afirmou.
O ativista australiano está há cerca de quatro anos fechado na embaixada do Equador em Londres para evitar ser extraditado à Suécia, onde é reivindicado para prestar depoimento sobre um suposto crime sexual do qual não foi acusado formalmente.
Faltando pouco mais de uma semana para o referendo no qual os britânicos decidirão se querem manter os laços entre Londres e Bruxelas, Assange sustentou que sucessivos governos britânicos se defenderam na legislação europeia para não prestar contas com os cidadãos.