Assad acusa Ocidente de colonialismo
O presidente sírio rejeitou a intervenção internacional no conflito de seu país
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h22.
Teerã - Em entrevista à rede de televisão iraniana "IRIB4", o presidente sírio, Bashar al Assad, acusou o Ocidente de "colonialismo" e de tentar impor sua política ao resto do mundo, ao mesmo tempo em que rejeitou uma solução imposta pela comunidade internacional para o conflito de seu país,
Para Assad, o conflito sírio "é um assunto interno e por isso não cabe uma intervenção internacional", e desta maneira o regime de Damasco não aceitará pressões externas para manter a segurança do país.
As declarações do presidente sírio foram feitas na véspera da reunião do Grupo de Ação para a Síria , que será realizada amanhã em Genebra, na sede europeia da ONU.
Representantes da Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido (membros permanentes do Conselho de Segurança), além da Turquia, ONU, União Europeia e da Liga Árabe farão nesta sexta-feira uma reunião preparatória da reunião, convocada pelo enviado especial para a Síria, Kofi Annan.
O presidente sírio acusou alguns países vizinhos, em referência à Turquia e Arábia Saudita, de atuar para "reduzir a grande influência da Síria na região". Os dois países são acusados de apoiar grupos palestinos contra Israel e de dar ajuda aos rebeldes sírios.
Para Assad, a maioria das mortes no conflito sírio é causada pelos grupos "extremistas" e "terroristas", que segundo ele são apoiados por potências estrangeiras que "buscam o caos". "A intervenção internacional não é possível sem elementos internos no território", afirmou.
Por este motivo, Assad anunciou que as operações militares e das forças de segurança do governo contra os grupos opositores armados continuarão, pois "temos a responsabilidade de aniquilar os terroristas em todos os pontos do país".
Para o dirigente da Síria, a luta contra as milícias armadas opositoras protege os cidadãos sírios: "Quando se elimina os terroristas, são salvas dezenas, centenas ou talvez milhares de vidas".
Por outro lado, Assad, classificou de "bom" o plano de paz de seis pontos apresentado por Kofi Annan, enviado das Nações Unidas e a Liga Árabe para a Síria, pois ele "significa o fim das operações criminosas dos grupos terroristas e a paralisação do envio de dinheiro e armas pelos países que os apoiam".
Teerã - Em entrevista à rede de televisão iraniana "IRIB4", o presidente sírio, Bashar al Assad, acusou o Ocidente de "colonialismo" e de tentar impor sua política ao resto do mundo, ao mesmo tempo em que rejeitou uma solução imposta pela comunidade internacional para o conflito de seu país,
Para Assad, o conflito sírio "é um assunto interno e por isso não cabe uma intervenção internacional", e desta maneira o regime de Damasco não aceitará pressões externas para manter a segurança do país.
As declarações do presidente sírio foram feitas na véspera da reunião do Grupo de Ação para a Síria , que será realizada amanhã em Genebra, na sede europeia da ONU.
Representantes da Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido (membros permanentes do Conselho de Segurança), além da Turquia, ONU, União Europeia e da Liga Árabe farão nesta sexta-feira uma reunião preparatória da reunião, convocada pelo enviado especial para a Síria, Kofi Annan.
O presidente sírio acusou alguns países vizinhos, em referência à Turquia e Arábia Saudita, de atuar para "reduzir a grande influência da Síria na região". Os dois países são acusados de apoiar grupos palestinos contra Israel e de dar ajuda aos rebeldes sírios.
Para Assad, a maioria das mortes no conflito sírio é causada pelos grupos "extremistas" e "terroristas", que segundo ele são apoiados por potências estrangeiras que "buscam o caos". "A intervenção internacional não é possível sem elementos internos no território", afirmou.
Por este motivo, Assad anunciou que as operações militares e das forças de segurança do governo contra os grupos opositores armados continuarão, pois "temos a responsabilidade de aniquilar os terroristas em todos os pontos do país".
Para o dirigente da Síria, a luta contra as milícias armadas opositoras protege os cidadãos sírios: "Quando se elimina os terroristas, são salvas dezenas, centenas ou talvez milhares de vidas".
Por outro lado, Assad, classificou de "bom" o plano de paz de seis pontos apresentado por Kofi Annan, enviado das Nações Unidas e a Liga Árabe para a Síria, pois ele "significa o fim das operações criminosas dos grupos terroristas e a paralisação do envio de dinheiro e armas pelos países que os apoiam".