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As condições da UE; Venezuela na rua…

Venezuelanos vão às ruas A oposição venezuelana foi às ruas na capital Caracas e em diversas cidades do país para condenar o golpe em que o Supremo tomou posse da Assembleia Nacional, na quinta-feira. A Guarda Nacional reprimiu os protestos e prendeu manifestantes. O Legislativo é composto majoritariamente pela oposição ao presidente Nicolás Maduro. O […]

VENEZUELANOS PROTESTAM: a Guarda Nacional reprimiu os protestos e prendeu manifestantes / Carlos Eduardo Ramirez/ Reuters (Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2017 às 19h00.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h50.

Venezuelanos vão às ruas

A oposição venezuelana foi às ruas na capital Caracas e em diversas cidades do país para condenar o golpe em que o Supremo tomou posse da Assembleia Nacional, na quinta-feira. A Guarda Nacional reprimiu os protestos e prendeu manifestantes. O Legislativo é composto majoritariamente pela oposição ao presidente Nicolás Maduro. O presidente da Assembleia, Julio Borges, disse que é preciso garantir que, ao fim dessa crise, “sejam convocadas novas eleições”. A Unidade Democrática, principal partido de oposição e liderada por Henrique Capriles, convocou novos protestos para este sábado dia 1º. Capriles pediu aos organismos internacionais que imponham sanções contra a Venezuela.

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A posição do Mercosul

O Mercosul fará reunião extraordinária neste sábado dia 1º para debater sua atuação em relação ao golpe na Venezuela. O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Aloysio Nunes, disse que o ocorrido na Venezuela é “uma ruptura clara da ordem democrática” e é a favor de expulsar o país do bloco. A expulsão da Venezuela provavelmente só será concluída se a decisão ocorrer por unanimidade — o Uruguai é um dos que mais defendem a permanência do país, enquanto Brasil, Argentina e Paraguai são constantes críticos do regime de Maduro.

A delação premiada de Flynn

O presidente americano, Donald Trump, encorajou seu ex-assessor de Segurança Nacional Michael Flynn a colaborar com as investigações sobre uma possível intervenção russa nas eleições americanas. “[ Flynn ] deve ir até lá e fazer o que precisa ser feito para resolver essa história”, declarou o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer. Ele é um dos nomes da equipe de Trump que se reuniram com o embaixador russo em Washington ainda durante a campanha e o caso fez o ex-assessor renunciar ao cargo em fevereiro. Na quinta-feira, o advogado de Flynn declarou que ele aceitaria ser interrogado apenas em troca da “garantia” de não ser “processado injustamente”. No passado, o ex-assessor chegou a dizer que, se alguém pede imunidade, “provavelmente cometeu um crime”.

Sem transparência

O Pentágono informou que não vai mais divulgar a quantidade de tropas atuando no Iraque e na Síria nem as operações realizadas para manter uma “tática de surpresa” e “garantir a segurança operacional”. O anúncio mostra uma mudança em relação às políticas da administração do ex-presidente Barack Obama, que era a favor de divulgar as informações. Neste mês, o Pentágono anunciou o envio de tropas da Marinha à cidade de Raqqa, umas das principais frentes de batalha contra o grupo terrorista Estado Islâmico.

Nem alcançável nem necessário

O ministro das Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel, disse que “não é alcançável nem necessário” que a Alemanha gaste 2% do PIB com forças militares, como desejam os Estados Unidos. Em uma reunião com 28 ministros da Defesa em Bruxelas, Rex Tillerson, secretário de Estado, disse que, atualmente, a fatia paga pelos Estados Unidos nos gastos da Otan, aliança militar ocidental, é “desproporcional” e voltou a pedir aos aliados que aumentem seu orçamento. O secretário também afirmou que as sanções contra a Rússia continuarão até que o país devolva a Crimeia, ex-território ucraniano anexado em 2014.

As condições da UE

A União Europeia divulgou um documento em que apresenta propostas para as negociações do Brexit, processo de saída do Reino Unido da União Europeia. A UE afirma que está disposta a negociar um acordo de livre-comércio com o Reino Unido, mas apenas se os britânicos concordarem com uma série de condições, que incluem o pagamento de uma multa e a garantia de residência para os 3 milhões de europeus vivendo atualmente no país. O documento ainda será revisado antes de uma reunião entre os membros da UE e o Reino Unido, em abril. Na quarta-feira, a premiê britânica, Theresa May, deu início oficial ao processo de dois anos do Brexit.

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