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As ações de graças de Donald Trump

ÀS SETE - Agenda do presidente americano seguiu protocolos e compromissos em um dos feriados mais tradicionais dos Estados Unidos

Donald Trump: agenda do presidente incluiu perdão a perus e distribuição de sanduíches
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2017 às 06h32.

Última atualização em 24 de novembro de 2017 às 09h50.

Em um dos feriados mais tradicionais dos Estados Unidos, o dia de Ação de Graças, o presidente Donald Trump começou seguindo o protocolo.

Perdoou os perus Drumstick e Wishbone na terça-feira, uma tradição que remonta à época de Ronald Reagan na presidência, bem menos antiga do que o próprio feriado, e depois partiu para sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, para passar as festividades junto de sua família. Mas qualquer protocolo oficial acabou por aí.

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Em Mar-a-Lago, Trump seguiu sua agenda de “vitórias”. Usando seu meio de comunicação favorito, ele lembrou à nação os motivos para dar graças.

“Empregos voltando, força militar ficando realmente forte, nós vamos construir o muro, grande justiça na Suprema Corte, corte recorde nas regulações, menor desemprego em 17 anos”, escreveu o presidente.

Ele também lembrou dos destaques do mercado financeiro e acionário, que está em níveis recorde. Antes do feriado, os índices Dow Jones e S&P 500 marcavam avanços de 19% e 16% no acumulado do ano.

Horas depois, o presidente americano realizou uma videoconferência com soldados americanos que estão servindo ao redor do globo.

Durante a ligação ele afirmou os “grandes avanços militares contra o [grupo terrorista] Estado Islâmico”, só é possível porque “o governo está deixando os soldados fazerem seu trabalho”.

Mais uma grande vitória. Mais tarde, Trump aproveitou para distribuir sanduíches a uma base da Guarda Costeira, enfatizando o bom trabalho.

O resto do final de semana do presidente será bastante parecido como sua vida civil: em seu próprio resort, jogando golfe, ao lado da família.

Barack Obama, em seu primeiro Dia de Ação de Graças, também não teve comemorações grandiosas — claro, havia pouco a dar graças: a nação ainda viva os tempos calamitosos pós-crise de 2008.

Nos últimos dois anos, no entanto, Obama passou o feriado ajudando a alimentar veteranos e sem-teto em albergues de igrejas ou casas de aposentados perto de Washington.

Mais um legado de Obama que Trump fez questão de enterrar.

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