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As 10 cidades mais caras do mundo para viver em 2023

Rio de Janeiro fica na 171ª posição, enquanto São Paulo ocupa a 152ª

Edifícios em Hong Kong (Brent Lewin/Bloomberg)

Edifícios em Hong Kong (Brent Lewin/Bloomberg)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 7 de junho de 2023 às 07h30.

Última atualização em 7 de junho de 2023 às 07h36.

Em tempos de inflação descontrolada e crescimento do trabalho remoto, o custo de vida tornou-se um fator fundamental para que os moradores de uma cidade mantenham seu padrão de vida. Segundo a consultora Mercer, Hong Kong, Cingapura e Zurique são as cidades no mundo mais caras para se viver em todo o mundo, numa lista de 227 localidades. Únicas representantes brasileiras na lista, Rio fica na 171ª posição, enquanto São Paulo ocupa a 152ª.

A Suíça segue liderando com folga o ranking, com quatro das cinco cidades mais caras da Europa, além da já citada Zurique, que fecha o pódio global, Genebra (quarta colocada), Basiléia (quinta) e Berna (sétima). A capital dinamarquesa, Copenhagen, fecha o quinteto.

Veja abaixo as 10 cidades mais caras do mundo:

  1. Hong Kong
  2. Cingapura
  3. Zurique
  4. Genebra
  5. Basiléia
  6. Nova York
  7. Berna
  8. Tel Aviv
  9. Copenhagen
  10. Nassau

"A concorrência no mercado global é acirrada, e a crise do custo de vida afeta tanto os funcionários quanto as empresas, que precisam ser mais flexíveis", diz Yvonne Traber, da Global Managing Partner of Mobility da Mercer.

O consultor reconhece, porém, que não são apenas os preços que influenciam na atratividade das cidades que buscam receber novas empresas e trabalhadores.

"Um fator igualmente importante é a qualidade de vida geral que uma cidade oferece. Por outro lado, riscos e outras questões negativas, como desastres naturais, turbulência política ou econômica, altas taxas de criminalidade, infraestrutura precária e conectividade internacional inadequada, podem ser grandes impedimentos para as empresas e seus funcionários", conclui.

Entre os países que mais têm representantes a lista está Cingapura, um dos mais importantes centros de negócios do mundo, com presença significativa de multinacionais em setores como finanças, logística, comércio e transportes, que subiu seis posições no ranking. O país se viu obrigado a promover políticas para amortecer a subida dos preços da habitação devido à chegada de expatriados, incluindo uma série de descontos para a população local que queira comprar casa.

Nassau, nas Bahamas, e Los Angeles, na Califórnia (EUA), também subiram seis posições, ficando em décimo e décimo primeiro lugares, respectivamente. Esta última é a segunda cidade mais cara dos Estados Unidos, atrás apenas de Nova York (sexta), seguida de perto por São Francisco.

Outro indicador que chama a atenção é o aumento do custo de vida em cidades africanas. Luanda, capital de Angola, subiu 34 posições e é trigésima; Kinshasha, capital da República Democrática do Congo, subiu 21 posições, para o 32º lugar; Conakry subiu 37 e é o número 39, e N'Djamena é o quadragésimo, depois de subir quarenta posições.

Mas, em termos totais, as cidades latino-americanas são as que mais avançam no ranking das mais caras: San José (Costa Rica) subiu 76 posições, Cidade do México 70, e Buenos Aires e Montevidéu em 69. As que mais perderam posições na lista são Havana (83 lugares), Cairo (63) e Osaka (56). Karachi e Islamabad, ambas no Paquistão, são as duas últimas no ranking.

Este ano, apenas duas em cada 10 das cidades mais caras para se viver estão na Ásia, ante quatro no ano passado. No entanto, essas são as duas cidades que lideram o ranking: Hong Kong e Cingapura.

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