As 10 cidades mais caras do mundo para se viver em 2012
Zurique assumiu o primeiro lugar, tirando Tóquio do posto no ranking da Economist Intelligence Unit; São Paulo é a 28ª metrópole mais cara do mundo
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 16h08.
Última atualização em 22 de outubro de 2019 às 18h51.
São Paulo – A cidade de Zurique assumiu, pela primeira vez em 20 anos, o posto de mais cara do mundo para se viver, segundo um estudo bianual elaborado pela Economist Intelligence Unit. A cidade suíça registrou um aumento de 34% no custo de vida e tomou o primeiro lugar de Tóquio , que figurava no topo na última edição do ranking. Genebra também deu um salto significativo – 30% - e assumiu a terceira posição. Segundo os responsáveis pelo estudo, o “encarecimento” da Suíça se deve a uma movimentação de investidores buscando a estabilidade do franco suíço como porto seguro em meio às turbulências econômicas na Europa. Apesar da crise, as cidades europeias continuam entre as mais caras do mundo para se viver – 24 das 50 metrópoles mais caras do mundo estão na Europa Ocidental. Mesmo não estando entre as dez mais caras para se viver, São Paulo ocupou o 28º lugar no ranking, à frente de cidades como Vancouver, Los Angeles, Moscou e Nova York . O índice é medido em mais de 130 países, utilizando uma cesta de produtos e serviços, que inclui mais de 160 itens, como roupa, moradia e transporte, entre outros. Clique nas fotos para ver quais são as 10 cidades mais caras do mundo para se viver.
Sede do governo e maior área metropolitana do Japão, Tóquio é uma das cidades mais densamente habitadas do mundo, com 12,7 milhões de pessoas vivendo na metrópole. De dia, a população ganha um reforço extra de 2,5 milhões de pessoas que vêm de áreas adjacentes. Líder na edição anterior da pesquisa, a cidade ficou em segundo lugar nesta edição, com um índice de custo de vida de 166.
Segunda cidade mais populosa da Suíça, Genebra é um importante centro diplomático, abrigando diversas organizações internacionais e agências da ONU (Organização das Nações Unidas), característica que lhe rendeu o apelido de “capital da paz”. Segundo o ranking da Mercer, é a oitava melhor cidade do mundo para se viver. O índice de custo de vida na cidade é de 157, posicionando-a em terceiro lugar no ranking.
Com uma população de 2,6 milhões de habitantes – que salta para 3,7 milhões durante o dia –, Osaka é a segunda maior metrópole do Japão, perdendo apenas para Tóquio. A exemplo da Suíça, o Japão também sofre fortes efeitos do cambio na sua economia, o que ajuda a explicar o alto custo de vida em suas cidades, segundo a Economist Intelligence Unit. A cidade ficou empatada com Genebra em terceiro lugar no ranking.
Capital da Noruega, Oslo é também o centro financeiro, cultural e administrativo do país. Também abriga diversas indústrias em empresas de serviços. Cerca de 1,4 milhão de pessoas vivem na área metropolitana, que é uma das que crescem mais rapidamente na Europa. Com índice de 156, ficou em quinto lugar no ranking.
Com cerca de 12 milhões de pessoas vivendo em sua área metropolitana, a “cidade luz” é uma das metrópoles mais populosas da Europa. Além de atrair legiões de turistas – a cidade é a que mais recebe visitas de estrangeiros no mundo –, a capital francesa também é um importante centro financeiro, respondendo por mais de um quarto do PIB do país. Ficou em sexto lugar no ranking das mais caras para se viver, com índice de 150.
Com, 4,6 milhões de habitantes, Sidney é a metrópole mais populosa da Austrália e responde por aproximadamente 25% do PIB do país. Como no caso do Japão e da Suíça, o aumento do custo de vida na cidade também foi impulsionado pela valorização da moeda em relação ao dólar. No ranking de custo de vida, ficou em sétimo lugar, com 147 pontos. Em contrapartida, a cidade é a 11ª melhor para se viver, segundo a Mercer.
Melbourne é a segunda maior cidade australiana, com 4 milhões de habitantes. Conhecida como a “capital cultural” da Austrália, a cidade também tem um papel importante para a economia do país, com uma área portuária que movimenta mais de 75 bilhões de dólares ao ano. Ficou em oitava posição no ranking das mais caras para se viver, com índice de 145.
Como terceiro maior PIB per capta do mundo (dados do Fundo Monetário Internacional), Singapura é um conjunto de ilhas no Sudeste asiático que está entre as regiões mais ativas do globo em comércio internacional. A cidade-estado é lar de 5 milhões de pessoas – cerca de 2 milhões são estrangeiros – e ficou em nono lugar no ranking, com índice de custo de vida de 142.
Frankfurt é a capital financeira da Alemanha. Está no centro da segunda maior área metropolitana do país, com 5,6 milhões de habitantes. A cidade ficou em sétimo lugar no ranking das melhores para se viver, segundo a Mercer. No ranking das mais caras, ocupa a décima posição, com índice de 137.
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