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Ártico sofre mudança recorde causadas pelo aquecimento

Relatório mostra que região esta sendo afetada pelo aquecimento global

Ártico: degelo é uma das preocupações dos cientistas (Podknox/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 18h25.

Washington - Uma equipe internacional de 121 cientistas detectou mudanças sem precedentes no Ártico, ligadas ao aquecimento global, incluindo degelo, aquecimento das águas e mudança nos padrões de ventos.

A edição de 2011 do Arctic Report Card, compilado por cientistas de 14 países, "demonstra que mudanças sem precedentes estão acontecendo em todo o sistema ambiental do Ártico".

"Com base na projeção de um aquecimento global contínuo, é muito provável que grandes mudanças no Ártico continuem a ocorrer nos próximos anos, com crescentes impactos climáticos, biológicos e sociais", destacou o relatório.

Os autores do documento anual, publicado pela primeira vez em 2006, afirmaram que agora há dados suficientes para apontar um "declínio persistente na espessura e na extensão da cobertura de gelo no mar durante o verão, bem como nas águas superficiais mais quentes e frescas".

As temperaturas médias em grande parte do Ártico subiram cerca de 1,5ºC com base no período 1981-2010 e a área mínima de gelo marinho registrada este ano, em setembro de 2011, foi a segunda menor desde 1979.

As mudanças "profundas e contínuas" tiveram um impacto desigual na vida selvagem do Ártico: enquanto representaram uma ameaça aos habitats congelados de ursos polares e morsas, deram às baleias maior acesso a regiões alimentares do norte, acrescentou o relatório.

O aquecimento também fez a vegetação brotar em novas áreas e provocou um aumento de 20% do fitoplâncton, organismos microscópicos que são a base da cadeia alimentar oceânica.

O relatório também demonstrou uma continuidade de mudanças nos padrões de vento no inverno ártico, inicialmente detectadas em 2010.

"A região do Ártico continua a esquentar, com menos gelo marinho e mais vegetação verde", afirmou Monica Medina, da Organização Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

"Relatórios como este ajudam a que nos preparemos para as demandas crescentes sobre os recursos do Ártico, de forma que melhores decisões possam ser tomadas sobre como gerir e proteger estes recursos valiosos e cada vez mais disponíveis", acrescentou.

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Washington - Uma equipe internacional de 121 cientistas detectou mudanças sem precedentes no Ártico, ligadas ao aquecimento global, incluindo degelo, aquecimento das águas e mudança nos padrões de ventos.

A edição de 2011 do Arctic Report Card, compilado por cientistas de 14 países, "demonstra que mudanças sem precedentes estão acontecendo em todo o sistema ambiental do Ártico".

"Com base na projeção de um aquecimento global contínuo, é muito provável que grandes mudanças no Ártico continuem a ocorrer nos próximos anos, com crescentes impactos climáticos, biológicos e sociais", destacou o relatório.

Os autores do documento anual, publicado pela primeira vez em 2006, afirmaram que agora há dados suficientes para apontar um "declínio persistente na espessura e na extensão da cobertura de gelo no mar durante o verão, bem como nas águas superficiais mais quentes e frescas".

As temperaturas médias em grande parte do Ártico subiram cerca de 1,5ºC com base no período 1981-2010 e a área mínima de gelo marinho registrada este ano, em setembro de 2011, foi a segunda menor desde 1979.

As mudanças "profundas e contínuas" tiveram um impacto desigual na vida selvagem do Ártico: enquanto representaram uma ameaça aos habitats congelados de ursos polares e morsas, deram às baleias maior acesso a regiões alimentares do norte, acrescentou o relatório.

O aquecimento também fez a vegetação brotar em novas áreas e provocou um aumento de 20% do fitoplâncton, organismos microscópicos que são a base da cadeia alimentar oceânica.

O relatório também demonstrou uma continuidade de mudanças nos padrões de vento no inverno ártico, inicialmente detectadas em 2010.

"A região do Ártico continua a esquentar, com menos gelo marinho e mais vegetação verde", afirmou Monica Medina, da Organização Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

"Relatórios como este ajudam a que nos preparemos para as demandas crescentes sobre os recursos do Ártico, de forma que melhores decisões possam ser tomadas sobre como gerir e proteger estes recursos valiosos e cada vez mais disponíveis", acrescentou.

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