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Arquiteto de reformas em Cuba é nomeado ministro da Economia

Novo ministro é o atual vice-presidente do governo, Marino Murillo, considerado o arquiteto das reformas para modernizar a economia socialista

Marino Murillo: nomeação é uma aparente tentativa de dar impulso a reforma de Raúl Castro (Enrique De La Osa/Reuters)

Marino Murillo: nomeação é uma aparente tentativa de dar impulso a reforma de Raúl Castro (Enrique De La Osa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 09h12.

Havana - O presidente de Cuba, Raúl Castro, nomeou para o cargo de ministro da Economia e Planejamento o atual vice-presidente do governo, Marino Murillo, considerado o arquiteto das reformas para modernizar a economia socialista da ilha, informou na quinta-feira à noite a televisão estatal.

Um comunicado oficial divulgado no noticiário noturno informou que Murillo, de 53 anos, substituirá Adel Yzquierdo, que irá manter o seu lugar entre os 14 membros do poderoso Burô Político do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba.

"O Conselho de Estado, seguindo proposta do seu presidente, concordou em liberar do cargo de Ministro da Economia e Planejamento o companheiro Adel Yzquierdo e nomear para seu lugar Marino Murillo, que continuará a desempenhar suas responsabilidades como vice-presidente do governo", disse o texto.

O comunicado acrescenta, sem dar detalhes, que "para levar adiante essa tarefa é necessário harmonizar e integrar um nível mais alto o processo de atualização do modelo econômico como o princípio motriz da economia nacional".

Murillo, chefe da comissão para implementar reformas locais, assume o ministério numa aparente tentativa de dar impulso ao processo de reforma empreendido por Raúl Castro desde que assumiu a Presidência no lugar de seu irmão, Fidel Castro, que ficou doente em 2008.

Sob a liderança de Yzquierdo, a economia da ilha cresceu meros 0,6 por cento no primeiro semestre deste ano e o governo cubano cortou sua previsão de crescimento para 2014, de 2,2 por cento anunciados anteriormente para 1,4 por cento.

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