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Argentino suspeito de corrupção em escândalo da Fifa se suicida

O advogado, de 52 anos, estava supostamente envolvido no esquema de corrupção conhecido como "Fifagate"

Delhon foi citado na deleção de Alejandro Burzaco, que admitiu ter subornado a Fifa para obter direitos de transmissão de TV das Copas de 2018 a 2030 (Arnd Wiegmann/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de novembro de 2017 às 11h09.

Lanús - O argentino Jorge Delhon se suicidou nesta terça-feira, em Lanús, Argentina. O advogado, de 52 anos, estava supostamente envolvido no esquema de corrupção conhecido como "Fifagate".

Delhon foi citado na deleção de Alejandro Burzaco, ex-diretor-executivo da empresa argentina de marketing esportivo Torneos y Competencias, que admitiu ter subornado a Fifa para obter direitos de transmissão de TV das Copas de 2018, 2022, 2026 e 2030.

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Burzaco revelou na última terça-feira, nos Estados Unidos, que entre 2011 e 2014 pagou propina de US$ 4 milhões a Delhon e Alejandro Paladino, coordenador do "Fútbol Para Todos", programa recentemente cancelado, no qual as partidas eram transmitidas desde 2009.

O "Fifagate" foi revelado em maio de 2015, às vésperas da reeleição de Joseph Blatter como presidente da Fifa. Uma operação policial nos EUA e Suíça realizou várias prisões.

Em dezembro do ano passado, a Torneos y Competencias negociou um acordo com as autoridades americanas para pagar US$ 113 milhões de multa.

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