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Argentina suspende programas de incentivos a grandes petrolíferas

A suspensão afeta a Petrobras, a YPF, controlada pela espanhola Repsol, a Panamerican Energy, de capitais argentinos e chineses, a americana Esso e a chinesa Sinopec, entre outras

Segundo a denúncia do Governo, as petrolíferas cobravam sobretaxavam o gasóleo a granel em US$ 808,3 milhões anuais (Atta Kenare/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2012 às 13h37.

Buenos Aires - O Governo argentino anunciou nesta sexta-feira a suspensão de dois programas de incentivos econômicos a grandes petrolíferas, o que lhe permitirá economizar US$ 459,7 milhões por ano.

A suspensão afeta a Petrobras, a YPF, controlada pela espanhola Repsol, a Panamerican Energy, de capitais argentinos e chineses, a americana Esso e a chinesa Sinopec, entre outras.

O Ministério do Planejamento informou a suspensão em comunicado depois que a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, reivindicou às petrolíferas na semana passada o reinvestimento de seus lucros no país para aumentar a produção de combustíveis, um recurso que a Argentina se viu obrigada a importar fortemente em 2011.

A resolução foi adotada depois que o Governo denunciou no último dia 15 por suposto 'abuso de posição dominante' no mercado de gasóleo as petrolíferas YPF, a anglo-holandesa Shell, Esso, a Petrobras e a argentina Oil Combustíveis.

Segundo a denúncia do Governo, as petrolíferas cobravam sobretaxavam o gasóleo a granel em US$ 808,3 milhões anuais que afetavam tanto o transporte público, subsidiado pelo Estado, como o de cargas.

'Esta decisão se baseia na modificação das condições de mercado nas quais foram estruturados estes programas em 2008, como. por exemplo. o preço interno do barril que passou de US$ 35 para US$ 70', justificou o Ministério do Planejamento argentino.

'Durante este período o Estado outorgou benefícios fiscais no valor de US$ 2,3 bilhões. Estes programas permitiram incorporar reservas por 130 milhões de barris, adicionais à reposição da produção anual de cada companhia', acrescentou o Ministério.

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A suspensão afeta a Petrobras, a YPF, controlada pela espanhola Repsol, a Panamerican Energy, de capitais argentinos e chineses, a americana Esso e a chinesa Sinopec, entre outras.

O Ministério do Planejamento informou a suspensão em comunicado depois que a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, reivindicou às petrolíferas na semana passada o reinvestimento de seus lucros no país para aumentar a produção de combustíveis, um recurso que a Argentina se viu obrigada a importar fortemente em 2011.

A resolução foi adotada depois que o Governo denunciou no último dia 15 por suposto 'abuso de posição dominante' no mercado de gasóleo as petrolíferas YPF, a anglo-holandesa Shell, Esso, a Petrobras e a argentina Oil Combustíveis.

Segundo a denúncia do Governo, as petrolíferas cobravam sobretaxavam o gasóleo a granel em US$ 808,3 milhões anuais que afetavam tanto o transporte público, subsidiado pelo Estado, como o de cargas.

'Esta decisão se baseia na modificação das condições de mercado nas quais foram estruturados estes programas em 2008, como. por exemplo. o preço interno do barril que passou de US$ 35 para US$ 70', justificou o Ministério do Planejamento argentino.

'Durante este período o Estado outorgou benefícios fiscais no valor de US$ 2,3 bilhões. Estes programas permitiram incorporar reservas por 130 milhões de barris, adicionais à reposição da produção anual de cada companhia', acrescentou o Ministério.

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