Argentina reitera que Irã aceita interrogatório por atentado
"O chanceler iraniano afirmou que irá cumprir com todos os pontos acordados no acordo e todos os acusados serão interrogados", disse o chanceler Héctor Timerman
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 15h46.
Buenos Aires - O chanceler argentino, Héctor Timerman, sustentou nesta quarta-feira que um juiz de seu país irá interrogar os acusados iranianos com mandado de prisão internacional, como o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, pelo atentado ao centro judaico AMIA de Buenos Aires em 1994, que deixou 85 mortos.
"O chanceler iraniano afirmou que irá cumprir com todos os pontos acordados no acordo e todos os acusados serão interrogados", disse Timerman antes do debate no Senado sobre o acordo com Teerã, que prevê a ida do juiz argentino ao Irã para os interrogatórios.
Timerman citou o artigo 5 do acordo bilateral para investigar o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que diz que um juiz argentino interrogará em Teerã "aqueles para quem a Interpol emitiu alerta vermelho", entre eles Vahidi.
O porta-voz do chanceler iraniano, Ramin Mehmanparast, declarou na terça-feira ser "totalmente falsa" a informação de que Vahidi será interrogado pelo juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral.
No entanto, Timerman afirmou nesta quarta-feira que, uma hora após a declaração de Mehmannparast, o chanceler iraniano, Ali Salehi, indicou que o Irã "cumprirá com todos os pontos do acordo".
"Pela primeira vez há um compromisso por escrito que colocará os acusados diante do juiz", insistiu Timerman.
Em função do atentado contra a AMIA, Buenos Aires exige desde 2006 a extradição de oito iranianos, entre eles o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, o ex-presidente Ali Rafsanjani (1989-1997) e o ex-chanceler Ali Akbar Velayati, todos eles com ordem de prisão internacional despachada pela Interpol.
No final de janeiro, os dois países assinaram um acordo que inclui a formação de uma comissão integrada por juristas independentes para investigar o atentado.
Buenos Aires - O chanceler argentino, Héctor Timerman, sustentou nesta quarta-feira que um juiz de seu país irá interrogar os acusados iranianos com mandado de prisão internacional, como o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, pelo atentado ao centro judaico AMIA de Buenos Aires em 1994, que deixou 85 mortos.
"O chanceler iraniano afirmou que irá cumprir com todos os pontos acordados no acordo e todos os acusados serão interrogados", disse Timerman antes do debate no Senado sobre o acordo com Teerã, que prevê a ida do juiz argentino ao Irã para os interrogatórios.
Timerman citou o artigo 5 do acordo bilateral para investigar o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que diz que um juiz argentino interrogará em Teerã "aqueles para quem a Interpol emitiu alerta vermelho", entre eles Vahidi.
O porta-voz do chanceler iraniano, Ramin Mehmanparast, declarou na terça-feira ser "totalmente falsa" a informação de que Vahidi será interrogado pelo juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral.
No entanto, Timerman afirmou nesta quarta-feira que, uma hora após a declaração de Mehmannparast, o chanceler iraniano, Ali Salehi, indicou que o Irã "cumprirá com todos os pontos do acordo".
"Pela primeira vez há um compromisso por escrito que colocará os acusados diante do juiz", insistiu Timerman.
Em função do atentado contra a AMIA, Buenos Aires exige desde 2006 a extradição de oito iranianos, entre eles o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, o ex-presidente Ali Rafsanjani (1989-1997) e o ex-chanceler Ali Akbar Velayati, todos eles com ordem de prisão internacional despachada pela Interpol.
No final de janeiro, os dois países assinaram um acordo que inclui a formação de uma comissão integrada por juristas independentes para investigar o atentado.