Exame Logo

Argentina registra assaltos em massa em mais 5 cidades

Em Campana, segundo fontes policiais, 100 pessoas foram pressas após atacarem dois supermercados, um posto de gasolina e inúmeros caminhões

Multidões assaltam supermercados e vandalizam carro em Bariloche: cerca de 400 soldados da Gendarmaria já chegaram a Bariloche (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 12h50.

Buenos Aires - Após registrarem assaltos em massa em dois supermercados de Bariloche ontem, as autoridades da Argentina confirmaram mais uma série de roubos à estabelecimentos comerciais em outras cinco cidades do país na madrugada desta sexta-feira.

Os novos episódios ocorreram nas cidades de Campana, Zárate, Rosário, Villa Gobernador Gálvez e em Resistência, na província de Chaco, situada a mil quilômetros da capital.

Em Campana, segundo fontes policiais, 100 pessoas foram pressas após atacarem dois supermercados, um posto de gasolina e inúmeros caminhões.

"Não tenho ideia de quem pode estar por trás de isso, mas há alguém coordenando essas ações", afirmou hoje o secretário de Gabinete de Campana, Claudio Rodríguez, à "Rádio 10" de Buenos Aires.

O chefe da Polícia da província de Buenos Aires, Hugo Matzkin, afirmou à imprensa local que dezenas de policiais ficaram feridos ao tentar impedir esses saques.

"Restauraremos a ordem desejada o quanto antes", enfatizou Matzkin, que ressaltou que também manterá agentes no local para evitar novas ações semelhantes.


Na vizinha cidade de Zárate, mais de 30 pequenos estabelecimentos comerciais foram saqueados, enquanto cerca de 40 pessoas invadiram dois supermercados de empresários chineses em Rosário e roubaram uma grande quantidade de mercadoria.

"Por conta dos atos de violência registrados ontem à noite, há dois feridos, um de 17 anos e outro de 36, por armas de fogo. Há outros feridos por armas brancas também", afirmou hoje ao canal "TN" Fernando Assegurado, secretário do Governo de Rosário.

O secretário de Governo de Villa Gobernador Gálvez, Diego Garavano, confirmou à imprensa que sete comércios da cidade foram saqueados, além da prisão de 14 pessoas.

Já em Resistência, sete integrantes de diferentes partidos políticos, os quais tinham participado de uma manifestação nessa cidade, foram detidos depois de invadirem uma discoteca, onde quebraram inúmeros objetos e roubaram bebidas.

Todos estes incidentes foram registrados depois que na manhã de ontem dois supermercados da cidade de Bariloche foram assaltados por mais de 100 pessoas, que roubaram eletrodomésticos e roupas.

Após os incidentes em Bariloche e a solicitação do governador de Río Negro, Alberto Weretilneck, a presidente argentina, Cristina Kirchner, ordenou o envio de forças de segurança federais a essa cidade do sul do país.

Cerca de 400 soldados da Gendarmaria já chegaram a Bariloche, acompanhados pelo secretário de Segurança argentino, Sergio Berni.

O chefe de Gabinete, Juan Manuel Abal Medina, declarou ontem que os fatos registrados em Bariloche "estão relacionados à questões muito particulares que não casualmente ocorrem em uma data como esta", quando se completam 11 anos das jornadas de protesto social, que incluíam saques e que terminaram com a queda do governo do então presidente Fernando de la Rúa, que renunciou no dia 20 de dezembro de 2001.

Veja também

Buenos Aires - Após registrarem assaltos em massa em dois supermercados de Bariloche ontem, as autoridades da Argentina confirmaram mais uma série de roubos à estabelecimentos comerciais em outras cinco cidades do país na madrugada desta sexta-feira.

Os novos episódios ocorreram nas cidades de Campana, Zárate, Rosário, Villa Gobernador Gálvez e em Resistência, na província de Chaco, situada a mil quilômetros da capital.

Em Campana, segundo fontes policiais, 100 pessoas foram pressas após atacarem dois supermercados, um posto de gasolina e inúmeros caminhões.

"Não tenho ideia de quem pode estar por trás de isso, mas há alguém coordenando essas ações", afirmou hoje o secretário de Gabinete de Campana, Claudio Rodríguez, à "Rádio 10" de Buenos Aires.

O chefe da Polícia da província de Buenos Aires, Hugo Matzkin, afirmou à imprensa local que dezenas de policiais ficaram feridos ao tentar impedir esses saques.

"Restauraremos a ordem desejada o quanto antes", enfatizou Matzkin, que ressaltou que também manterá agentes no local para evitar novas ações semelhantes.


Na vizinha cidade de Zárate, mais de 30 pequenos estabelecimentos comerciais foram saqueados, enquanto cerca de 40 pessoas invadiram dois supermercados de empresários chineses em Rosário e roubaram uma grande quantidade de mercadoria.

"Por conta dos atos de violência registrados ontem à noite, há dois feridos, um de 17 anos e outro de 36, por armas de fogo. Há outros feridos por armas brancas também", afirmou hoje ao canal "TN" Fernando Assegurado, secretário do Governo de Rosário.

O secretário de Governo de Villa Gobernador Gálvez, Diego Garavano, confirmou à imprensa que sete comércios da cidade foram saqueados, além da prisão de 14 pessoas.

Já em Resistência, sete integrantes de diferentes partidos políticos, os quais tinham participado de uma manifestação nessa cidade, foram detidos depois de invadirem uma discoteca, onde quebraram inúmeros objetos e roubaram bebidas.

Todos estes incidentes foram registrados depois que na manhã de ontem dois supermercados da cidade de Bariloche foram assaltados por mais de 100 pessoas, que roubaram eletrodomésticos e roupas.

Após os incidentes em Bariloche e a solicitação do governador de Río Negro, Alberto Weretilneck, a presidente argentina, Cristina Kirchner, ordenou o envio de forças de segurança federais a essa cidade do sul do país.

Cerca de 400 soldados da Gendarmaria já chegaram a Bariloche, acompanhados pelo secretário de Segurança argentino, Sergio Berni.

O chefe de Gabinete, Juan Manuel Abal Medina, declarou ontem que os fatos registrados em Bariloche "estão relacionados à questões muito particulares que não casualmente ocorrem em uma data como esta", quando se completam 11 anos das jornadas de protesto social, que incluíam saques e que terminaram com a queda do governo do então presidente Fernando de la Rúa, que renunciou no dia 20 de dezembro de 2001.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaSegurança públicaViolência urbana

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame