Argentina pede que Brasil retome importação de maçãs e peras
Segundo o governo brasileiro, a medida visa a proteger os produtores de um eventual retorno da praga erradicada em 2014
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2015 às 16h16.
Buenos Aires - A Argentina pediu nesta quinta-feira ao governo brasileiro que levante a suspensão das importação de maçãs e peras instituída esta semana após as autoridades brasileiras detectarem a presença de uma praga conhecida como traça da maçã em carregamentos da Argentina.
Em comunicado, o Ministério da Agricultura argentino disse que a situação atual da praga "Cydia pomonella" é exatamente a mesma que em anos anteriores e que, portanto, as autoridades argentinas não concordam com a decisão do Ministério da Agricultura brasileiro.
O Brasil suspendeu a importação das frutas na terça-feira, dizendo que a medida visa a proteger os produtores de um eventual retorno da praga erradicada em 2014.
"O atual comércio de maçãs, peras e marmelos da Argentina para o Brasil é coberto em um acordo bilateral fitossanitário, por meio de um programa que oferece garantias suficientes em matéria de proteção fitossanitária ao país vizinho", disse o ministério argentino.
O Brasil já havia ameaçado um bloqueio às importações de maçã argentina, caso o governo argentino não permitisse que técnicos brasileiros inspecionem áreas no país vizinho suspeitas de ter uma praga que ataca as macieiras, segundo fontes do governo brasileiro.
De acordo com a Argentina, auditorias realizadas por inspetores do Brasil neste programa têm dado resultados favoráveis, e o país levou em conta imediatamente e implementou soluções para todas as observações específicas feitas pelos auditores.
"A Argentina confirmou para 8 de abril a visita de inspeção dos auditores brasileiros em unidades de embalagem e pomares, sob o Sistema de Mitigação de Riscos de praga acordado por ambos os países", disse o Ministério da Agricultura.
De acordo com dados do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa), durante o ano de 2014 a Argentina exportou mais de 137 mil toneladas de peras e mais de 49 mil toneladas de maçãs certificadas para o Brasil.
Buenos Aires - A Argentina pediu nesta quinta-feira ao governo brasileiro que levante a suspensão das importação de maçãs e peras instituída esta semana após as autoridades brasileiras detectarem a presença de uma praga conhecida como traça da maçã em carregamentos da Argentina.
Em comunicado, o Ministério da Agricultura argentino disse que a situação atual da praga "Cydia pomonella" é exatamente a mesma que em anos anteriores e que, portanto, as autoridades argentinas não concordam com a decisão do Ministério da Agricultura brasileiro.
O Brasil suspendeu a importação das frutas na terça-feira, dizendo que a medida visa a proteger os produtores de um eventual retorno da praga erradicada em 2014.
"O atual comércio de maçãs, peras e marmelos da Argentina para o Brasil é coberto em um acordo bilateral fitossanitário, por meio de um programa que oferece garantias suficientes em matéria de proteção fitossanitária ao país vizinho", disse o ministério argentino.
O Brasil já havia ameaçado um bloqueio às importações de maçã argentina, caso o governo argentino não permitisse que técnicos brasileiros inspecionem áreas no país vizinho suspeitas de ter uma praga que ataca as macieiras, segundo fontes do governo brasileiro.
De acordo com a Argentina, auditorias realizadas por inspetores do Brasil neste programa têm dado resultados favoráveis, e o país levou em conta imediatamente e implementou soluções para todas as observações específicas feitas pelos auditores.
"A Argentina confirmou para 8 de abril a visita de inspeção dos auditores brasileiros em unidades de embalagem e pomares, sob o Sistema de Mitigação de Riscos de praga acordado por ambos os países", disse o Ministério da Agricultura.
De acordo com dados do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa), durante o ano de 2014 a Argentina exportou mais de 137 mil toneladas de peras e mais de 49 mil toneladas de maçãs certificadas para o Brasil.