Argentina e Uruguai não chegam a acordo para dragagem de rio
Segundo chancelaria argentina, o governo uruguaio não colaborou para encontrar os responsáveis por supostas irregularidades contratuais com empresa holandesa
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2012 às 11h39.
Buenos Aires - O governo argentino disse que "não conseguiu a colaboração" do Uruguai para encontrar os responsáveis por supostas irregularidades em um contrato da holandesa Riovía para obras no canal Martín García, situado no Rio da Prata e de administração compartilhada.
A chancelaria argentina advertiu ainda em comunicado sobre a existência de "uma campanha midiática no Uruguai" centrada em "supostas tentativas de subornos" ao embaixador uruguaio Francisco Bustillo, membro da Comissão Administradora do Rio da Prata (CARP), para favorecer a Riovía.
"Os dias passam, o escândalo cresce e o silêncio de Bustillo é mais que chamativo", declarou o governo da Argentina, que assegurou que foi Uruguai que solicitou em dezembro de 2010 a análise da contratação direta da empresa Riovía para a dragagem e aprofundamento do canal", postura "que reiterou em reunião de março de 2011".
O litígio bilateral aumentou após a divulgação de um relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Uruguai que analisa a atuação da CARP, integrada por funcionários de ambos países, em torno do contrato da Riovía para a dragagem do canal.
A oposição uruguaia denunciou em maio que foi oferecida uma propina de US$ 1 milhão a funcionários da CARP para apoiar a Riovía no processo de licitação.
Segundo a imprensa local, a auditoria conclui que a Argentina atrasou o processo de licitação para favorecer a extensão do contrato de concessão com a empresa holandesa, que draga o canal há duas décadas.
A chancelaria também lembrou que o diplomata uruguaio Julio Baraibar declarou por rádio que Bustillo lhe contou "com detalhe que haviam tentado suborná-lo, que se negou a aceitar a oferta e informou seus superiores".
O governo argentino comunicou o Uruguai na sexta-feira passada que resolveu excluir a Riovía "de toda nova participação" nas obras do canal, o que foi rejeitado pelo Uruguai por considerar que essa decisão pode gerar ações legais da empresa.
Buenos Aires - O governo argentino disse que "não conseguiu a colaboração" do Uruguai para encontrar os responsáveis por supostas irregularidades em um contrato da holandesa Riovía para obras no canal Martín García, situado no Rio da Prata e de administração compartilhada.
A chancelaria argentina advertiu ainda em comunicado sobre a existência de "uma campanha midiática no Uruguai" centrada em "supostas tentativas de subornos" ao embaixador uruguaio Francisco Bustillo, membro da Comissão Administradora do Rio da Prata (CARP), para favorecer a Riovía.
"Os dias passam, o escândalo cresce e o silêncio de Bustillo é mais que chamativo", declarou o governo da Argentina, que assegurou que foi Uruguai que solicitou em dezembro de 2010 a análise da contratação direta da empresa Riovía para a dragagem e aprofundamento do canal", postura "que reiterou em reunião de março de 2011".
O litígio bilateral aumentou após a divulgação de um relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Uruguai que analisa a atuação da CARP, integrada por funcionários de ambos países, em torno do contrato da Riovía para a dragagem do canal.
A oposição uruguaia denunciou em maio que foi oferecida uma propina de US$ 1 milhão a funcionários da CARP para apoiar a Riovía no processo de licitação.
Segundo a imprensa local, a auditoria conclui que a Argentina atrasou o processo de licitação para favorecer a extensão do contrato de concessão com a empresa holandesa, que draga o canal há duas décadas.
A chancelaria também lembrou que o diplomata uruguaio Julio Baraibar declarou por rádio que Bustillo lhe contou "com detalhe que haviam tentado suborná-lo, que se negou a aceitar a oferta e informou seus superiores".
O governo argentino comunicou o Uruguai na sexta-feira passada que resolveu excluir a Riovía "de toda nova participação" nas obras do canal, o que foi rejeitado pelo Uruguai por considerar que essa decisão pode gerar ações legais da empresa.