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Áreas rebeldes da Síria recebem pouca ajuda humanitária

Segundo Médicos Sem Fronteiras, atual sistema de ajuda é incapaz de tratar da piora nas condições de vida enfrentadas pelas pessoas dentro da Síria

Refugiados sírios aguardam para receber auxílio humanitário na cidade de Mafraq, na Jordânia (Ali Jarekji/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 10h41.

Beirute - A ajuda internacional à Síria não está sendo distribuída de forma igualitária, e as áreas controladas pelo governo concentram toda a assistência recebida, em detrimento das zonas rebeldes, segundo a entidade Médicos Sem Fronteiras.

Em nota divulgada na noite de terça-feira, a presidente do MSF, Marie-Pierre Allié, disse que "o atual sistema de ajuda é incapaz de tratar da piora nas condições de vida enfrentadas pelas pessoas dentro da Síria", e que "áreas sob controle do governo recebem quase toda a ajuda internacional, enquanto zonas dominadas pela oposição recebem apenas uma pequena parcela".

A nota não esclarece qual seria o percentual da ajuda destinado a cada setor.

Mais de 60 mil pessoas já morreram em quase dois anos de violência na Síria, segundo a ONU. As forças do presidente Bashar al Assad têm armamentos muito superiores aos rebeldes, e já arrasaram várias áreas oposicionistas com bombardeios aéreos e de artilharia.

O MSF disse que há escassez de abrigos, cobertores, combustíveis, farinha e leite em pó infantil. A nota acrescenta que serviços médicos extraoficiais são alvejados pelas forças governamentais.

As operações humanitárias são realizadas por organizações parceiras da ONU, principalmente o Crescente Vermelho Árabe da Síria, que tem estreitas ligações com o governo de Assad.

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Beirute - A ajuda internacional à Síria não está sendo distribuída de forma igualitária, e as áreas controladas pelo governo concentram toda a assistência recebida, em detrimento das zonas rebeldes, segundo a entidade Médicos Sem Fronteiras.

Em nota divulgada na noite de terça-feira, a presidente do MSF, Marie-Pierre Allié, disse que "o atual sistema de ajuda é incapaz de tratar da piora nas condições de vida enfrentadas pelas pessoas dentro da Síria", e que "áreas sob controle do governo recebem quase toda a ajuda internacional, enquanto zonas dominadas pela oposição recebem apenas uma pequena parcela".

A nota não esclarece qual seria o percentual da ajuda destinado a cada setor.

Mais de 60 mil pessoas já morreram em quase dois anos de violência na Síria, segundo a ONU. As forças do presidente Bashar al Assad têm armamentos muito superiores aos rebeldes, e já arrasaram várias áreas oposicionistas com bombardeios aéreos e de artilharia.

O MSF disse que há escassez de abrigos, cobertores, combustíveis, farinha e leite em pó infantil. A nota acrescenta que serviços médicos extraoficiais são alvejados pelas forças governamentais.

As operações humanitárias são realizadas por organizações parceiras da ONU, principalmente o Crescente Vermelho Árabe da Síria, que tem estreitas ligações com o governo de Assad.

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