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Arábia Saudita executa homem acusado de matar ex-companheiro

As autoridades do país mataram um iemenita acusado de assassinar um homem com quem tinha praticado sexo


	Arábia Saudita: no país, onde uma interpretação rigorosa da lei islâmica rege a sociedade como um todo, a homossexualidade é alvo de punição
 (Getty Images)

Arábia Saudita: no país, onde uma interpretação rigorosa da lei islâmica rege a sociedade como um todo, a homossexualidade é alvo de punição (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 11h03.

Riad - As autoridades da Arábia Saudita executaram e penduraram em um poste um iemenita acusado de assassinar um homem de origem paquistanesa com quem tinha praticado sexo, informou nesta quarta-feira o Ministério de Interior saudita.

Em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias saudita "SPA", o Ministério explicou que o executado, identificado como Mohammed Hussein, havia "atraído um paquistanês e praticado homossexualidade com ele" antes de assassiná-lo.

Além disso, Hussein também foi condenado por outros delitos, como o de agredir e roubar à mão armada outros cidadãos nas ruas do país.

Segundo a nota, o iemenita reconheceu os crimes e foi julgado por vários tribunais, entre eles uma corte de apelação que confirmou a pena capital e, inclusive, a posterior exposição em um poste. Neste caso, a corte alega que a medida foi adotada para servir de exemplo.

De acordo com a agência, a execução, que teve a "sharia" (ou lei islâmica) como base, a qual exige pena de morte a quem praticar crimes como a corrupção, ocorreu na cidade de Yizan, situada no sul da Arábia Saudita.

Na Arábia Saudita, onde uma interpretação rigorosa da lei islâmica rege a sociedade como um todo, a homossexualidade é punida com prisão e castigos corporais, enquanto o roubo pode ser repreendido com pena de morte.

No último dia 13 de março, as autoridades sauditas fuzilaram sete jovens condenados à morte, já que os mesmos faziam parte de um grupo que assaltava joalherias no sudoeste do país. Apesar da pressão de grupos de direitos humanos e familiares, a medida não revisada pelas autoridades do país.

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