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Arábia Saudita elege pelo menos 20 conselheiras municipais

As eleições são consideradas um grande evento, já que a Arábia Saudita era o último país do mundo a negar o direito ao voto e à candidatura de suas cidadãs

Eleições: estas 20 mulheres representam um pouco menos de 1% do total de 2.106 cargos eleitos por votação popular nestas eleições (Faisal Al Nasser/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 13h49.

Ao menos 20 candidatas foram eleitas conselheiras municipais nas primeiras eleições abertas para as mulheres na Arábia Saudita , um país regido por uma versão rigorosa do Islã, indicou à AFP o porta-voz da comissão eleitoral, Judaya al-Qahtan.

Segundo informou, o número total poderá ser 21. "Uma candidata empatou com outro candidato de sua circunscrição", por isto "será feito um sorteio nos próximos três dias, conforme a lei", precisou.

As eleições de sábado são consideradas um grande evento, já que a Arábia Saudita era o último país do mundo a negar o direito ao voto e à candidatura de suas cidadãs.

Estas 20 mulheres representam um pouco menos de 1% do total de 2.106 cargos eleitos por votação popular nestas eleições.

Mais de 900 mulheres figuravam entre 6.440 candidatos. Quanto aos votantes, cerca de 1,5 milhão de pessoas de mais de 18 anos estavam inscritas para votar, entre elas 119 mil do sexo feminino.

A participação das mulheres alcançou os 80% em algumas zonas do país, uma cifra notavelmente superior à taxa nacional que, segundo o governo, era de 47,4%.

Os conselhos municipais são encarregados pelos assuntos locais como a limpeza das ruas, a manutenção de zonas jardinadas e o recolhimento de lixo.

A Arábia Saudita é um dos países do mundo mais restritivo para as mulheres. Elas são proibidas de conduzir e só podem trabalhar, viajar e casar com a permissão de um homem.

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Ao menos 20 candidatas foram eleitas conselheiras municipais nas primeiras eleições abertas para as mulheres na Arábia Saudita , um país regido por uma versão rigorosa do Islã, indicou à AFP o porta-voz da comissão eleitoral, Judaya al-Qahtan.

Segundo informou, o número total poderá ser 21. "Uma candidata empatou com outro candidato de sua circunscrição", por isto "será feito um sorteio nos próximos três dias, conforme a lei", precisou.

As eleições de sábado são consideradas um grande evento, já que a Arábia Saudita era o último país do mundo a negar o direito ao voto e à candidatura de suas cidadãs.

Estas 20 mulheres representam um pouco menos de 1% do total de 2.106 cargos eleitos por votação popular nestas eleições.

Mais de 900 mulheres figuravam entre 6.440 candidatos. Quanto aos votantes, cerca de 1,5 milhão de pessoas de mais de 18 anos estavam inscritas para votar, entre elas 119 mil do sexo feminino.

A participação das mulheres alcançou os 80% em algumas zonas do país, uma cifra notavelmente superior à taxa nacional que, segundo o governo, era de 47,4%.

Os conselhos municipais são encarregados pelos assuntos locais como a limpeza das ruas, a manutenção de zonas jardinadas e o recolhimento de lixo.

A Arábia Saudita é um dos países do mundo mais restritivo para as mulheres. Elas são proibidas de conduzir e só podem trabalhar, viajar e casar com a permissão de um homem.

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