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Arábia Saudita denuncia vínculo entre espiões e Irã

18 supostos membros de uma "célula de espionagem" desmantelada recentemente são acusados de manterem vínculos com os serviços de inteligência iranianos

Polícia usa câmeras de segurança para monitorar a cidade de Mina: o Irã negou envolvimento no caso de espionagem (Behrouz Mehri/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 13h06.

Riad - O Ministério do Interior saudita acusou nesta terça-feira 18 supostos membros de uma "célula de espionagem" desmantelada recentemente no reino de manterem vínculos "diretos" com os serviços de inteligência iranianos.

A investigação preliminar "revelou vínculos diretos entre os elementos da célula e os serviços de inteligência iranianos", afirmou o porta-voz do ministério, citado pela agência oficial Spa.

"Eles recebiam regularmente quantias de dinheiros em troca de informações e de documentos sobre lugares importantes, em proveito dos serviços iranianos", completou.

Em 18 de março, o reino anunciou a detenção de 18 suspeitos, entre eles um iraniano e um libanês, por espionagem em benefício de um Estado estrangeiro não identificado. Eles foram acusados de ter "coletado informações sobre instalações e lugares vitais, que comunicavam depois aos serviços de inteligência deste país".

O Irã negou envolvimento no caso de espionagem.

"Esta informação não tem fundamento e é um roteiro repetitivo, sem base alguma e para uso interno", afirma um comunicado do ministério das Relações Exteriores.

O envolvimento do Irã está demonstrado com "provas materiais e com as confissões dos acusados", afirmou o porta-voz saudita besta terça-feira.

A Arábia Saudita e outras monarquias árabes do Golfo, dirigidas por dinastias sunitas, suspeitam que o Irã, xiita, contribuiu para gerar a revolta entre as comunidades xiitas de seus países, sobretudo no Bahrein, sacudido por distúrbios há dois anos.

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Riad - O Ministério do Interior saudita acusou nesta terça-feira 18 supostos membros de uma "célula de espionagem" desmantelada recentemente no reino de manterem vínculos "diretos" com os serviços de inteligência iranianos.

A investigação preliminar "revelou vínculos diretos entre os elementos da célula e os serviços de inteligência iranianos", afirmou o porta-voz do ministério, citado pela agência oficial Spa.

"Eles recebiam regularmente quantias de dinheiros em troca de informações e de documentos sobre lugares importantes, em proveito dos serviços iranianos", completou.

Em 18 de março, o reino anunciou a detenção de 18 suspeitos, entre eles um iraniano e um libanês, por espionagem em benefício de um Estado estrangeiro não identificado. Eles foram acusados de ter "coletado informações sobre instalações e lugares vitais, que comunicavam depois aos serviços de inteligência deste país".

O Irã negou envolvimento no caso de espionagem.

"Esta informação não tem fundamento e é um roteiro repetitivo, sem base alguma e para uso interno", afirma um comunicado do ministério das Relações Exteriores.

O envolvimento do Irã está demonstrado com "provas materiais e com as confissões dos acusados", afirmou o porta-voz saudita besta terça-feira.

A Arábia Saudita e outras monarquias árabes do Golfo, dirigidas por dinastias sunitas, suspeitam que o Irã, xiita, contribuiu para gerar a revolta entre as comunidades xiitas de seus países, sobretudo no Bahrein, sacudido por distúrbios há dois anos.

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