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Árabes pedem reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza

Representados pelo Kuwait, países do Oriente Médio solicitaram reunião de emergência do órgão das Nações Unidas, que deve ocorrer nesta terça (15)

ONU: embaixador palestino nas Nações Unidas, Riyad Mansour, denunciou nesta segunda (14) que Israel está realizando um "massacre" na fronteira de Gaza (Johannes Simon/Getty Images)

ONU: embaixador palestino nas Nações Unidas, Riyad Mansour, denunciou nesta segunda (14) que Israel está realizando um "massacre" na fronteira de Gaza (Johannes Simon/Getty Images)

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EFE

Publicado em 14 de maio de 2018 às 17h44.

Última atualização em 14 de maio de 2018 às 17h50.

Os países árabes solicitaram nesta segunda-feira, através do Kuwait, uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU em resposta à morte de dezenas de palestinos em ações do exército de Israel nos protestos na fronteira de Gaza.

Inicialmente o encontro acontecerá nesta terça-feira, segundo fontes diplomáticas, embora, por enquanto, não tenha sido marcado de forma oficial.

A missão kuwatiana, que já tinha antecipado que estava estudando a convocação, quer que a reunião seja realizada em formato aberto.

O embaixador do Kuwait, Mansour al Otaibi, disse hoje que seu país, membro não-permanente do Conselho, estava consultando todos os movimentos com o restante do Grupo Árabe e com a delegação palestina nas Nações Unidas.

Al Otaibi responsabilizou Israel pelo ocorrido nas últimas horas na fronteira de Gaza, onde mais de 50 pessoas morreram em decorrência dos disparos do exército israelense.

"Condenamos isso e haverá uma reação da nossa parte", disse o representante do Kuwait aos jornalistas.

Por sua parte, o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, denunciou hoje que Israel está realizando um "massacre" na fronteira de Gaza.

"Exigimos que esta ação se detenha imediatamente e queremos que os responsáveis no lado israelense sejam levados à Justiça", destacou Mansour, que expressou sua postura ao Conselho em carta à presidência.

Segundo o diplomata, a Palestina quer ainda "proteção internacional para a população civil", dado que Israel "abdicou da sua responsabilidade" de garantir a segurança dos palestinos.

 

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