Após retorno de Guaidó, Maduro insinua que seguirá no poder
O autodeclarado presidente interino da Venezuela retornou hoje ao país, mas chavista não dá sinais de que irá deixar o poder
Agência Brasil
Publicado em 5 de março de 2019 às 16h32.
Última atualização em 5 de março de 2019 às 16h34.
Sem mencionar o retorno de seu opositor Juan Guaidó, autodeclarado presidente interino da Venezuela , o presidente Nicolás Maduro sinalizou, nas redes sociais, que se manterá no poder. Ele criticou indiretamente o apoio ao opositor, informando que a Venezuela é alvo de agressões.
"O mundo é testemunha excepcional de uma Venezuela que enfrenta as agressões imperiais e segue em frente com dignidade. Continuaremos a manter a bandeira dos povos livres que levantam suas vozes contra a interferência imperial", disse Maduro , em sua conta pessoal do Twitter.
Guaidó retornou ontem (4) à Venezuela, depois de visitar cinco países da América do Sul - Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador. Ameaçado de prisão e sanções, o interino liderou uma manifestação contra Maduro.
O governo Maduro lembra hoje (5) o aniversário de seis anos de morte do presidente Hugo Chávez. O local onde está enterrado o corpo dele será aberto à visitação pública, em Caracas. Haverá homenagens, com exibição de vídeos e atividades musicais e esportivas.
Chávez assumiu a Presidência da Venezuela em fevereiro de 1999, governando o país por 14 anos até sua morte em 2013. O líder morreu em conseqüência de um câncer. Maduro foi seu último vice-presidente. As propostas e ideias de Chávez foram compiladas em livros e documentários.