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Após explosão, Chile vai invocar lei da ditadura

Lei antiterror permitia períodos extensos de detenção sem julgamento, sentenças mais longas e interceptação de comunicações

Policiais são vistos no local da explosão de uma bomba em Santiago, no Chile (Ivan Alvarado/Reuters)

Policiais são vistos no local da explosão de uma bomba em Santiago, no Chile (Ivan Alvarado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 20h26.

Santiago - A explosão que feriu ao menos sete pessoas em uma estação de metrô no Chile foi causada por um extintor de incêndio preenchido com pólvora detonado em uma lata de lixo, afirmou nesta segunda-feira o comandante do Departamento de Bombeiros de Santiago, Ivo Zuvic Garcia.

O incidente ocorreu por volta do meio-dia, em um restaurante de fast-food no pequeno centro comercial subterrâneo ligado à estação de Escuela Militar.

Entre os feridos pela explosão estava uma funcionária do serviço de limpeza que perdeu um dedo, informou o doutor Fernando Zapata, do serviço médico de emergência do governo. Ele falou em nove feridos, mas outras autoridades disseram que havia apenas sete.

A polícia de combate a tumultos, bombeiros e oficiais do esquadrão antibomba correram para a estação, que foi fechada logo após a explosão. A Escuela Militar só foi aberta uma hora mais tarde.

A explosão "tem todas as características de um ato terrorista que foi realizado para prejudicar pessoas inocentes", disse o porta-voz do governo, Alvaro Elizalde.

Ele afirmou que o Chile invocaria uma lei antiterror promulgada na época da ditadura que permitia períodos extensos de detenção sem julgamento, sentenças mais longas e interceptação de comunicações.

O vice-secretário do Interior, Mahmud Aleuy, disse que dois possíveis suspeitos de terem plantado a bomba haviam fugido em um carro.

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