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Após aumento de casos, Wuhan planeja testar 11 milhões para coronavírus

Em quarentena por mais de dois meses, Wuhan registrou 3.869 mortes por covid-19 e foi gravemente afetada pela doença

China: nos últimos dias, Wuhan registrou novos casos de covid-19 em mais de um mês (Stringer / Correspondente/Getty Images)

China: nos últimos dias, Wuhan registrou novos casos de covid-19 em mais de um mês (Stringer / Correspondente/Getty Images)

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AFP

Publicado em 12 de maio de 2020 às 09h03.

Última atualização em 12 de maio de 2020 às 14h26.

Considerada berço da pandemia do novo coronavírus, Wuhan planeja realizar testes de detecção em massa na população, no momento em que surgem novos casos que aumentam o medo de um surto de contágio nesta metrópole chinesa - informou a imprensa local nesta terça-feira (12).

Cada um dos 13 distritos desta cidade de 11 milhões de pessoas tem dez dias para preparar os testes, de acordo com uma circular municipal divulgada no site do "The Paper", o centro de notícias de Xangai. A detecção será feita com ácido nucleico, diz a circular.

O prazo estabelecido para testar toda população não está claramente especificado.

No domingo e na segunda-feira, a cidade registrou seis novos casos de contágio, os primeiros em mais de um mês. São pessoas idosas que vivem na mesma residência no distrito de Dongxihu.

Em quarentena por mais de dois meses desde o final de janeiro, Wuhan foi gravemente afetada pelo coronavírus, que infectou quase 83.000 pessoas e causou 4.633 mortes na China, segundo dados oficiais. Somente em Wuhan, 3.869 pessoas morreram de covid-19.

A quarentena em Wuhan foi suspensa em 8 de abril, após uma drástica queda no número de casos.

Em todo país, a última morte causada pelo novo coronavírus foi registrada em meados de abril. Nesta terça, a China anunciou um único novo caso, de origem estrangeira.

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