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Após atacar acordos, Trump discute com Câmara de Comércio

O provável candidato republicano à Presidência dos EUA retrucou à Câmara de Comércio dos EUA dizendo que a associação precisa "lutar mais"

Donald Trump: grupo de lobby, que representa as maiores empresas e interesses comerciais dos EUA, costuma ser um apoiador fiel das políticas republicanas (Jake Parrish / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 17h24.

Washington - O provável candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos , Donald Trump , retrucou à Câmara de Comércio dos Estados Unidos nesta quarta-feira, dizendo que a maior associação comercial do país precisa "lutar mais" pelos trabalhadores norte-americanos depois de ter emitido uma crítica devastadora à sua plataforma econômica.

O grupo de lobby sediado em Washington, que representa as maiores empresas e interesses comerciais dos EUA, costuma ser um apoiador fiel das políticas republicanas.

Mas a entidade rejeitou a oposição ferrenha de Trump a acordos comerciais internacionais, classificando suas propostas de ideias "perigosas" que levariam os EUA a outra recessão.

Trump reagiu nesta quarta-feira, afirmando que a organização precisa "lutar com mais empenho" pela classe trabalhadora.

"Por que a Câmara de Comércio dos Estados Unidos ficaria aborrecida com o fato de que eu quero negociar acordos comerciais melhores e mais fortes ou que eu quero penalidades para os fraudadores?", indagou o empresário bilionário no Twitter.

Em discursos feitos na terça-feira, Trump pediu uma renegociação ou o descarte do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) com o Canadá e o México, que ele chamou de ladrão de empregos, e reiterou sua oposição à Parceria Transpacífico com 12 nações do Círculo do Pacífico.

Ele também destacou as políticas comercial e monetária da China em suas críticas.   A Câmara tem apoiado regularmente os acordos comerciais internacionais.

A discórdia pública entre o magnata e a entidade empresarial foi incomum, e mais um lembrete de que Trump ainda tem dificuldade para unir seu partido.

Os republicanos e muitos líderes empresariais tendem a compartilhar seus objetivos políticos e trabalhar em uníssono, e tradicionalmente muitos desses líderes são grandes doadores de candidatos republicanos.

Mas o combate aos acordos comerciais tem agradado eleitores de Trump que temem a perda de vagas na indústria manufatureira.

"Eis a questão central a ser entendida: a Casa Branca tem sido total e completamente condescendente com as práticas comerciais ilegais da China", disse Peter Navarro, conselheiro de política comercial de Trump e professor da Universidade da Califórnia em Irvine.

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O grupo de lobby sediado em Washington, que representa as maiores empresas e interesses comerciais dos EUA, costuma ser um apoiador fiel das políticas republicanas.

Mas a entidade rejeitou a oposição ferrenha de Trump a acordos comerciais internacionais, classificando suas propostas de ideias "perigosas" que levariam os EUA a outra recessão.

Trump reagiu nesta quarta-feira, afirmando que a organização precisa "lutar com mais empenho" pela classe trabalhadora.

"Por que a Câmara de Comércio dos Estados Unidos ficaria aborrecida com o fato de que eu quero negociar acordos comerciais melhores e mais fortes ou que eu quero penalidades para os fraudadores?", indagou o empresário bilionário no Twitter.

Em discursos feitos na terça-feira, Trump pediu uma renegociação ou o descarte do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) com o Canadá e o México, que ele chamou de ladrão de empregos, e reiterou sua oposição à Parceria Transpacífico com 12 nações do Círculo do Pacífico.

Ele também destacou as políticas comercial e monetária da China em suas críticas.   A Câmara tem apoiado regularmente os acordos comerciais internacionais.

A discórdia pública entre o magnata e a entidade empresarial foi incomum, e mais um lembrete de que Trump ainda tem dificuldade para unir seu partido.

Os republicanos e muitos líderes empresariais tendem a compartilhar seus objetivos políticos e trabalhar em uníssono, e tradicionalmente muitos desses líderes são grandes doadores de candidatos republicanos.

Mas o combate aos acordos comerciais tem agradado eleitores de Trump que temem a perda de vagas na indústria manufatureira.

"Eis a questão central a ser entendida: a Casa Branca tem sido total e completamente condescendente com as práticas comerciais ilegais da China", disse Peter Navarro, conselheiro de política comercial de Trump e professor da Universidade da Califórnia em Irvine.

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