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Apoio à independência da Escócia sobe para 40%, diz pesquisa

O apoio à independência da Escócia subiu para 40%, nível mais alto desde meados de 2013, indica uma pesquisa

Bandeira da Escócia: cerca de 45% dos escoceses são partidários da permanência no Reino Unido (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 10h37.

Londres - O apoio à independência da Escócia subiu para 40%, nível mais alto desde meados de 2013, indica uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira no jornal digital escocês "Newsnet Scotland".

De acordo com a pesquisa, realizada pela Panelbase com 1.036 pessoas entre 7 e 14 de março, cerca de 45% dos escoceses são partidários da permanência no Reino Unido , enquanto ainda há 15% de indecisos.

Sem contar os indecisos, o apoio à independência se situaria em 47%, frente aos 53% que diz que votaria "não" no referendo que será realizada o próximo 18 de setembro, o que representa a margem mais estreita desde outubro.

Segundo o especialista em pesquisas da universidade escocesa de Strathclyde, John Curtice, "não há dúvida de que a liderança do grupo do "não" se reduziu" e que a posição de Londres sobre a união monetária "não conseguiu reverter essa tendência".

O governo de Londres, apoiado por todos os partidos, declarou que, em caso de independência, não apoiaria uma união monetária com a Escócia com a libra como moeda comum, a opção preferida pelo líder independentista e ministro principal escocês Alex Salmond.

A vice-ministra principal do governo autônomo, Nicola Sturgeon, destacou hoje que "essa é outra pesquisa que ressalta o crescente apoio pelo voto afirmativo em setembro".

"Cada vez está mais claro que, quanto mais se envolvem pessoas no debate, mais se tende a votar pela independência, e que o impulso na campanha pelo referendo está com o "sim", disse.

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Sem contar os indecisos, o apoio à independência se situaria em 47%, frente aos 53% que diz que votaria "não" no referendo que será realizada o próximo 18 de setembro, o que representa a margem mais estreita desde outubro.

Segundo o especialista em pesquisas da universidade escocesa de Strathclyde, John Curtice, "não há dúvida de que a liderança do grupo do "não" se reduziu" e que a posição de Londres sobre a união monetária "não conseguiu reverter essa tendência".

O governo de Londres, apoiado por todos os partidos, declarou que, em caso de independência, não apoiaria uma união monetária com a Escócia com a libra como moeda comum, a opção preferida pelo líder independentista e ministro principal escocês Alex Salmond.

A vice-ministra principal do governo autônomo, Nicola Sturgeon, destacou hoje que "essa é outra pesquisa que ressalta o crescente apoio pelo voto afirmativo em setembro".

"Cada vez está mais claro que, quanto mais se envolvem pessoas no debate, mais se tende a votar pela independência, e que o impulso na campanha pelo referendo está com o "sim", disse.

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