Apoio à independência da Catalunha vence até o momento
80,72% dos cidadãos que participaram da consulta pela soberania da Catalunha apoiaram a independência
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2014 às 09h25.
Barcelona - Com 96,8% dos votos apurados, 80,72% dos cidadãos que participaram da consulta pela soberania da Catalunha apoiaram a independência da região da Espanha .
A página eletrônica do governo autônomo catalão informou nesta segunda-feira que 2.236.806 eleitores participaram do processo, considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional espanhol.
O governo catalão tinha calculado que 5,4 milhões de cidadãos estavam aptos para votar. Estavam autorizados a dar sua opinião no plebiscito os maiores de 16 anos e todos aqueles que comprovassem ser moradores da Catalunha, independente de sua nacionalidade.
A apuração, que se iniciou ontem à noite, continuou durante toda a madrugada, mas os resultados definitivos só serão conhecidos quando forem contabilizados os votos dos catalães que votaram no exterior.
As pessoas que participaram do processo, conhecido como 9N, por ter sido realizado em 9 de novembro, podiam responder a uma dupla pergunta: "Quer que a Catalunha seja um Estado?" e, em caso afirmativo, "Quer que seja um Estado independente?".
Com o 96,8% dos votos contabilizados, 1.806.336 pessoas apoiaram a independência, o que representa 80,72% do total de participantes, enquanto o número de pessoas que apoiaram que a Catalunha seja um Estado, mas não independente, foi de 225.659 indivíduos, o que representa até o momento 10,09%.
O número de pessoas contra a Catalunha se transformar em um Estado foi de 101.601 e representam 4,54% dos participantes, segundo dados do governo regional.
E o número de pessoas que marcaram o "sim" na primeira pergunta, a favor da Catalunha ser um Estado, mas deixaram em branco a segunda, foi de 21.787, ou seja, 0,97% do total.
Já o número de votos em branco para as duas perguntas chegou a 12.538, ou 0,56% do total.
O governo espanhol não deu validade aos dados fornecidos pelo Executivo catalão, ao considerar que o processo não contou com mecanismos de controle.
Além disso, a Justiça espanhola tinha suspendido a votação e declarada ilegal a convocação do governo catalão, pois a consulta foi considerada um plebiscito de autodeterminação, algo proibido pela legislação vigente.
Barcelona - Com 96,8% dos votos apurados, 80,72% dos cidadãos que participaram da consulta pela soberania da Catalunha apoiaram a independência da região da Espanha .
A página eletrônica do governo autônomo catalão informou nesta segunda-feira que 2.236.806 eleitores participaram do processo, considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional espanhol.
O governo catalão tinha calculado que 5,4 milhões de cidadãos estavam aptos para votar. Estavam autorizados a dar sua opinião no plebiscito os maiores de 16 anos e todos aqueles que comprovassem ser moradores da Catalunha, independente de sua nacionalidade.
A apuração, que se iniciou ontem à noite, continuou durante toda a madrugada, mas os resultados definitivos só serão conhecidos quando forem contabilizados os votos dos catalães que votaram no exterior.
As pessoas que participaram do processo, conhecido como 9N, por ter sido realizado em 9 de novembro, podiam responder a uma dupla pergunta: "Quer que a Catalunha seja um Estado?" e, em caso afirmativo, "Quer que seja um Estado independente?".
Com o 96,8% dos votos contabilizados, 1.806.336 pessoas apoiaram a independência, o que representa 80,72% do total de participantes, enquanto o número de pessoas que apoiaram que a Catalunha seja um Estado, mas não independente, foi de 225.659 indivíduos, o que representa até o momento 10,09%.
O número de pessoas contra a Catalunha se transformar em um Estado foi de 101.601 e representam 4,54% dos participantes, segundo dados do governo regional.
E o número de pessoas que marcaram o "sim" na primeira pergunta, a favor da Catalunha ser um Estado, mas deixaram em branco a segunda, foi de 21.787, ou seja, 0,97% do total.
Já o número de votos em branco para as duas perguntas chegou a 12.538, ou 0,56% do total.
O governo espanhol não deu validade aos dados fornecidos pelo Executivo catalão, ao considerar que o processo não contou com mecanismos de controle.
Além disso, a Justiça espanhola tinha suspendido a votação e declarada ilegal a convocação do governo catalão, pois a consulta foi considerada um plebiscito de autodeterminação, algo proibido pela legislação vigente.