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Apesar dos escândalos, China apoia líder de Hong Kong

Autoridade na China responsável pelos assuntos de Hong Kong negou relatos de que Pequim se preparava para substituir Leung

Leung Chun-yin enfrenta novas incertezas sobre o apoio político que recebe da China (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2013 às 13h02.

Hong Kong - O líder de Hong Kong , Leung Chun-ying, enfrenta novas incertezas sobre o apoio político que recebe da China, depois que o chefe da sua campanha e aliado próximo se demitiu do governo no mês passado por causa de uma investigação policial sobre seus negócios envolvendo commodities.

Esse é o último de uma série de escândalos que atingem Leung desde que assumiu o poder em julho passado, num movimento orquestrado por Pequim. O seu ministro do Desenvolvimento já foi preso, Leung tem enfrentado manifestações públicas contra o governo, e opositores têm tentado o seu impeachment.

A imprensa local afirmou que Leung, após o mais recente escândalo, a investigação policial relacionada a Barry Cheung, pode ter chegado ao limite. No entanto, a autoridade na China responsável pelos assuntos de Hong Kong tomou a iniciativa pouco comum na semana passada de negar relatos de que Pequim se preparava para substituir Leung.

A reação da China ao escândalo vai refletir quanto os chineses estão dispostos a manter a fórmula "um país, dois sistemas", que tem marcado a relação de Hong Kong com o Partido Comunista.

Alguns analistas afirmam que com o enfraquecimento de Leung e com Hong Kong se preparando para as manifestações anuais anti-China, que marcam a repressão aos protestos de 1989, Pequim pode buscar exercer maior autoridade sobre Hong Kong, que é parte da China, mas tem autonomia limitada até 2047.

Barry Cheung, amigo e aliado de Leung, pediu demissão há dez dias. Ele agora ajuda a polícia nos inquéritos sobre a Hong Kong Mercantile Exchange (HKMEx), que ele fundou e presidiu até o seu fechamento no mês passado.

O organismo regulador dos mercados alertou sobre "irregularidades graves" em operações de câmbio no mês passado, provocando investigações policiais que já levaram à prisão de seis pessoas. Cheung não está entre os presos. Ele negou irregularidades e prometeu cooperar com as autoridades.

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A imprensa local afirmou que Leung, após o mais recente escândalo, a investigação policial relacionada a Barry Cheung, pode ter chegado ao limite. No entanto, a autoridade na China responsável pelos assuntos de Hong Kong tomou a iniciativa pouco comum na semana passada de negar relatos de que Pequim se preparava para substituir Leung.

A reação da China ao escândalo vai refletir quanto os chineses estão dispostos a manter a fórmula "um país, dois sistemas", que tem marcado a relação de Hong Kong com o Partido Comunista.

Alguns analistas afirmam que com o enfraquecimento de Leung e com Hong Kong se preparando para as manifestações anuais anti-China, que marcam a repressão aos protestos de 1989, Pequim pode buscar exercer maior autoridade sobre Hong Kong, que é parte da China, mas tem autonomia limitada até 2047.

Barry Cheung, amigo e aliado de Leung, pediu demissão há dez dias. Ele agora ajuda a polícia nos inquéritos sobre a Hong Kong Mercantile Exchange (HKMEx), que ele fundou e presidiu até o seu fechamento no mês passado.

O organismo regulador dos mercados alertou sobre "irregularidades graves" em operações de câmbio no mês passado, provocando investigações policiais que já levaram à prisão de seis pessoas. Cheung não está entre os presos. Ele negou irregularidades e prometeu cooperar com as autoridades.

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