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Aos 46 anos do golpe de Pinochet, grande marcha lembra suas vítimas

Evento realizado neste domingo (8) terminou em confrontos com a polícia.

Manifestante participa de marcha em homenagem às vítimas da ditadura de Pinochet (Carlos Vera/Reuters)

Manifestante participa de marcha em homenagem às vítimas da ditadura de Pinochet (Carlos Vera/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de setembro de 2019 às 17h47.

Quando se comemoram 46 anos do golpe de Estado que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet, sua figura segue dividindo os chilenos. Neste domingo (8), uma grande marcha em memória de suas vítimas terminou em confrontos com a polícia.

Manifestantes encapuzados, com pedras e paus, entraram em confronto com agentes das forças especiais, que aguardaram o avanço da multidão pelo centro de Santiago até chegar ao memorial no Cemitério Geral das mais de 3.000 vítimas - entre mortos e desaparecidos - que deixou a ditadura chilena (1973 - 1990).

A polícia prendeu vários manifestantes no local.

"Marchamos com a convicção de que no Chile ainda não há verdade ou justiça total", disse Marco Barraza, membro do Partido Comunista chileno.

A marcha deste domingo começou na praça Los Heroes, no centro de Santiago, e avançou pacificamente por várias ruas em direção ao cemitério. Os manifestantes levaram cravos vermelhos e fotografias de parentes executados ou desaparecidos.

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