Ao menos 17 morrem na Síria apesar da presença da ONU
7 morreram na província central de Homs, 3 em Damasco, 2 na periferia da capital, outras 2 na localidade de Halfaya, em Hama, e 1 em Abu Kamal, Deraa e Aleppo
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2012 às 20h54.
Cairo - Pelo menos 17 pessoas morreram nesta terça-feira em diferentes regiões da Síria por ataques das forças do regime de Bashar al Assad, afirmou a oposição, enquanto os observadores das Nações Unidas prosseguem com sua missão no país.
A rede opositora Comitês de Coordenação Local (CCL) informou em comunicado que sete pessoas morreram na província central de Homs, três em Damasco, duas na periferia da capital, outras duas na localidade de Halfaya, em Hama, e uma em Abu Kamal, Deraa e Aleppo.
Um ativista de Homs, identificado como Abu Bakr, explicou à Agência Efe que no bairro de Al Qusur duas mulheres foram degoladas e seus corpos jogados na rua.
Outra vítima registrada neste reduto opositor foi um homem que morreu por disparos de francoatiradores, que causaram ferimentos em outras quatro pessoas, explicou Abu Bakr pela internet.
Segundo os CCL, também aconteceram duas explosões nos bairros de Khobar e Sultaneya, em Homs, por causa dos bombardeios e disparos procedentes de um posto de controle militar.
Nos arredores de Damasco o grupo opositor afirmou que os mortos foram registrados nas localidades de Kafar Batna e Duma.
Duma foi cenário de uma forte explosão nas proximidades de uma ponte, bombardeios de artilharia e disparos de francoatiradores.
Além disso, as forças do regime percorreram a cidade a bordo de tanques e veículos policiais, apesar da presença de alguns observadores.
Da missão avançada de seis analistas da ONU na Síria, três visitaram Hama nesta terça-feira, um dia depois que, segundo os grupos opositores, quase 40 pessoas morreram nesta cidade pela repressão governamental.
O ativista Abu Hisham, morador Hama, disse à Efe que os observadores estiveram na praça de Al Aasi, no centro da cidade, e visitaram outros pontos, rodeados por soldados de segurança e do Exército que impediram que os cidadãos se aproximassem deles.
Enquanto os analistas avaliavam a situação em Hama, duas pessoas morreram na localidade próxima de Halfaya, segundo os CCL, que não informaram sobre as causas da morte.
A missão de supervisão da ONU para a Síria (UNSMIS), que contará de um total de 300 militares desarmados e civis, tem como objetivo comprovar o cumprimento do plano de paz para o país respaldado pelo Conselho de Segurança.
Segundo dados da ONU, cerca de 10 mil pessoas morreram na Síria desde que explodiram os protestos contra o regime de Assad, há mais de um ano, 230 mil se deslocaram no interior do país e mais de 60 mil estão refugiados nos países vizinhos.
Cairo - Pelo menos 17 pessoas morreram nesta terça-feira em diferentes regiões da Síria por ataques das forças do regime de Bashar al Assad, afirmou a oposição, enquanto os observadores das Nações Unidas prosseguem com sua missão no país.
A rede opositora Comitês de Coordenação Local (CCL) informou em comunicado que sete pessoas morreram na província central de Homs, três em Damasco, duas na periferia da capital, outras duas na localidade de Halfaya, em Hama, e uma em Abu Kamal, Deraa e Aleppo.
Um ativista de Homs, identificado como Abu Bakr, explicou à Agência Efe que no bairro de Al Qusur duas mulheres foram degoladas e seus corpos jogados na rua.
Outra vítima registrada neste reduto opositor foi um homem que morreu por disparos de francoatiradores, que causaram ferimentos em outras quatro pessoas, explicou Abu Bakr pela internet.
Segundo os CCL, também aconteceram duas explosões nos bairros de Khobar e Sultaneya, em Homs, por causa dos bombardeios e disparos procedentes de um posto de controle militar.
Nos arredores de Damasco o grupo opositor afirmou que os mortos foram registrados nas localidades de Kafar Batna e Duma.
Duma foi cenário de uma forte explosão nas proximidades de uma ponte, bombardeios de artilharia e disparos de francoatiradores.
Além disso, as forças do regime percorreram a cidade a bordo de tanques e veículos policiais, apesar da presença de alguns observadores.
Da missão avançada de seis analistas da ONU na Síria, três visitaram Hama nesta terça-feira, um dia depois que, segundo os grupos opositores, quase 40 pessoas morreram nesta cidade pela repressão governamental.
O ativista Abu Hisham, morador Hama, disse à Efe que os observadores estiveram na praça de Al Aasi, no centro da cidade, e visitaram outros pontos, rodeados por soldados de segurança e do Exército que impediram que os cidadãos se aproximassem deles.
Enquanto os analistas avaliavam a situação em Hama, duas pessoas morreram na localidade próxima de Halfaya, segundo os CCL, que não informaram sobre as causas da morte.
A missão de supervisão da ONU para a Síria (UNSMIS), que contará de um total de 300 militares desarmados e civis, tem como objetivo comprovar o cumprimento do plano de paz para o país respaldado pelo Conselho de Segurança.
Segundo dados da ONU, cerca de 10 mil pessoas morreram na Síria desde que explodiram os protestos contra o regime de Assad, há mais de um ano, 230 mil se deslocaram no interior do país e mais de 60 mil estão refugiados nos países vizinhos.