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Ao menos 1.325 iraquianos morreram em agosto por terrorismo

A Unami detalhou que morreram mais de 740 membros das Forças de Segurança iraquianas, incluídas tropas curdas "peshmerga" e milícias armadas


	Soldado iraquiano: em seu relatório mensal, a Unami detalhou que morreram mais de 740 membros das Forças de Segurança iraquianas
 (AFP/ Ahmad Al-Rubaye)

Soldado iraquiano: em seu relatório mensal, a Unami detalhou que morreram mais de 740 membros das Forças de Segurança iraquianas (AFP/ Ahmad Al-Rubaye)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 14h04.

Bagdá - Pelo menos 1.325 iraquianos morreram e outros 1.811 ficaram feridos em atos de terrorismo, violência e pelo conflito armado durante agosto, informou nesta terça-feira a Missão das Nações Unidas no Iraque (Unami).

O número de civis mortos, incluídos os que perderam a vida na província ocidental de Al-Anbar, onde há combates contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI), é de 585, enquanto outros 1.103 ficaram feridos.

Em seu relatório mensal, a Unami detalhou que morreram mais de 740 membros das Forças de Segurança iraquianas, incluídas tropas curdas "peshmerga" e milícias armadas que lutam ao longo do país contra os extremistas, enquanto 708 foram feridos, excluídas as vítimas em Al-Anbar.

Segundo a Unami, "dado o constante aumento de ataques e deslocamentos, assim como o alarmante número de iraquianos que fogem da guerra e da pobreza para buscar refúgio no exterior, será imprescindível uma bem-sucedida implementação do plano de reforma do governo para reinstaurar a ordem, a legalidade e a justiça social".

A ONU especificou que Bagdá é a província mais afetada, com 1.069 vítimas civis (318 falecidos), seguida de Diyala com 108 mortos, Ninawa com 69 e Saladino com 23.

Em julho, a ONU documentou 1.466 iraquianos mortos e 1.687 feridos devido aos atos terroristas, à violência e ao conflito no país.

Há um ano, o Iraque enfrenta uma cruel guerra contra o EI, que conquistou amplas zonas do território e proclamou um califado neste país e na vizinha Síria. EFE

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