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Anistia quer ter acesso a centros para refugiados na Hungria

A organização lembra que ontem foram divulgadas gravações nas quais policiais lançavam comida para dezenas de refugiados no centro de amparo da cidade de Röszke

Refugiados no campo de Roszke tentavam segurar os sanduíches jogados no local por polícias húngaros: Anistia denuncia que as autoridades húngaras lhe negaram o acesso ao centro (Reprodução/YouTube)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 16h17.

Budapeste - A Anistia Internacional (AI) pediu nesta sexta-feira que as autoridades húngaras permitam que ONGs e organizações humanitárias tenham acesso aos centros de amparo de refugiados do país, enquanto solicitou melhores condições nos mesmos.

"Os observadores de direitos humanos devem ter acesso imediato aos centros de amparo e devem fazer todos os esforços possíveis para melhorar as condições nas quais permanecem os refugiados e solicitantes de asilo", disse a AI em comunicado.

A organização lembra que ontem foram divulgadas gravações nas quais policiais lançavam comida para dezenas de refugiados no centro de amparo da cidade de Röszke, próxima à fronteira com a Sérvia.

Esse vídeo, que teve uma cobertura mundial, "destaca as deploráveis condições que estas pessoas enfrentam, detidas pelas autoridades da Hungria", acrescenta a nota, onde Barbora Cernusakova, investigadora da AI, classifica o caso de "verdadeiramente repugnante".

AI denuncia que as autoridades húngaras lhe negaram o acesso ao centro de Röszke quando pediu.

Por outro lado, a ONG pôde falar com refugiados que informaram sobre "maus-tratos por parte da polícia e sobre a escassez de alimentos e água, assim como de instalações de saúde".

As condições no centro de Röszke, como o vídeo citado, consternaram também outras organizações internacionais, como Human Rights Watch, que criticou Budapeste hoje pelas mesmas razões.

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Budapeste - A Anistia Internacional (AI) pediu nesta sexta-feira que as autoridades húngaras permitam que ONGs e organizações humanitárias tenham acesso aos centros de amparo de refugiados do país, enquanto solicitou melhores condições nos mesmos.

"Os observadores de direitos humanos devem ter acesso imediato aos centros de amparo e devem fazer todos os esforços possíveis para melhorar as condições nas quais permanecem os refugiados e solicitantes de asilo", disse a AI em comunicado.

A organização lembra que ontem foram divulgadas gravações nas quais policiais lançavam comida para dezenas de refugiados no centro de amparo da cidade de Röszke, próxima à fronteira com a Sérvia.

Esse vídeo, que teve uma cobertura mundial, "destaca as deploráveis condições que estas pessoas enfrentam, detidas pelas autoridades da Hungria", acrescenta a nota, onde Barbora Cernusakova, investigadora da AI, classifica o caso de "verdadeiramente repugnante".

AI denuncia que as autoridades húngaras lhe negaram o acesso ao centro de Röszke quando pediu.

Por outro lado, a ONG pôde falar com refugiados que informaram sobre "maus-tratos por parte da polícia e sobre a escassez de alimentos e água, assim como de instalações de saúde".

As condições no centro de Röszke, como o vídeo citado, consternaram também outras organizações internacionais, como Human Rights Watch, que criticou Budapeste hoje pelas mesmas razões.

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