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Anistia Internacional denuncia prisões no Iraque

"Nós visitamos um centro de detenção, onde 700 pessoas estão confinadas, trancadas há meses, supostamente suspeitas de terrorismo", disse o secretário da AI


	Prisioneiros: "nós visitamos um centro de detenção, onde 700 pessoas estão confinadas, trancadas há meses, supostamente suspeitas de terrorismo", disse o secretário da AI
 (Divulgação)

Prisioneiros: "nós visitamos um centro de detenção, onde 700 pessoas estão confinadas, trancadas há meses, supostamente suspeitas de terrorismo", disse o secretário da AI (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 11h52.

A Anistia Internacional (AI) denunciou nesta segunda-feira as terríveis condições de um centro de detenção no Iraque, e acusou as autoridades do país de manterem trancadas pessoas inocentes acusando-as de "terrorismo".

Uma delegação da AI que incluiu Salil Shetty, secretário-geral da ONG, visitou no sábado este centro, localizado a oeste de Bagdá.

"Nós visitamos um centro de detenção em Amriyat de Fallujah (...), onde 700 pessoas estão confinadas, trancadas há meses, supostamente suspeitas de terrorismo", disse Shetty à AFP.

"As condições em que vivem são bastante terríveis, com um metro quadrado ou menos por pessoa, sem sequer lugar para se deitar", disse ele, denunciando que os prisioneiros recebem pouca comida.

Por sua vez, Donatella Rovera, diretora da situações de crise da AI, assegurou que as forças anti-terroristas iraquianas, que administram o centro de detenção tem apenas quatro inspetores para estudar os casos e estão sobrecarregados.

O centro de detenção Amriyat está localizado na província de Al-Anbar, onde desde 2014 as forças de segurança iraquianas estão enfrentando jihadistas do Estado Islâmico (EI).

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