Anistia critica resposta do governo mexicano a homicídios
Em 22 de agosto de 2010, 58 homens e 14 mulheres da Guatemala, de El Salvador e do Brasil foram assassinados por membros de um cartel
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2016 às 08h35.
A falta de progresso nas investigações sobre os 72 migrantes assassinados em San Fernando, em agosto de 2010, é um exemplo da negligente resposta do governo mexicano à crise de direitos humanos no país, disse hoje (2) a Anistia Internacional.
“O governo mexicano tem a obrigação de fazer investigações eficientes e de gerar um plano integral de reparação dos danos a essas vítimas e suas famílias, que procuram justiça há mais de cinco anos”, afirmou Erika Guevara, diretora para as Américas da organização de defesa dos direitos humanos Anistia internacional, depois de se reunir nessa terça-feira com parentes das vítimas.
Em 22 de agosto de 2010, 58 homens e 14 mulheres da Guatemala, de El Salvador e do Brasil foram assassinados por membros do cartel Os Zetas, no município mexicano de San Fernando.
Desde então, as investigações têm sido insuficientes e os parentes das vítimas continuam a reclamar que lhes seja garantido o direito à verdade, disse a organização em comunicado divulgado nesta quarta-feira.
A isso somam-se graves falhas no processo de identificação e entrega dos corpos, o que levou os familiares a terem grandes dúvidas e a exigirem a revisão dos casos.
Em reunião com a Anistia Internacional, os parentes apresentaram obstáculos na busca da justiça e verdade, assim como a falta de diligências da Procuradoria-Geral da República na investigação e divulgação de informações.
"Considerando as graves falhas nas investigações forenses documentadas no México, não surpreende que as famílias dos 72 migrantes assassinados no massacre de San Fernando tenham de percorrer milhares de quilômetros para exigir a revisão dos casos", disse Guevara.
A falta de progresso nas investigações sobre os 72 migrantes assassinados em San Fernando, em agosto de 2010, é um exemplo da negligente resposta do governo mexicano à crise de direitos humanos no país, disse hoje (2) a Anistia Internacional.
“O governo mexicano tem a obrigação de fazer investigações eficientes e de gerar um plano integral de reparação dos danos a essas vítimas e suas famílias, que procuram justiça há mais de cinco anos”, afirmou Erika Guevara, diretora para as Américas da organização de defesa dos direitos humanos Anistia internacional, depois de se reunir nessa terça-feira com parentes das vítimas.
Em 22 de agosto de 2010, 58 homens e 14 mulheres da Guatemala, de El Salvador e do Brasil foram assassinados por membros do cartel Os Zetas, no município mexicano de San Fernando.
Desde então, as investigações têm sido insuficientes e os parentes das vítimas continuam a reclamar que lhes seja garantido o direito à verdade, disse a organização em comunicado divulgado nesta quarta-feira.
A isso somam-se graves falhas no processo de identificação e entrega dos corpos, o que levou os familiares a terem grandes dúvidas e a exigirem a revisão dos casos.
Em reunião com a Anistia Internacional, os parentes apresentaram obstáculos na busca da justiça e verdade, assim como a falta de diligências da Procuradoria-Geral da República na investigação e divulgação de informações.
"Considerando as graves falhas nas investigações forenses documentadas no México, não surpreende que as famílias dos 72 migrantes assassinados no massacre de San Fernando tenham de percorrer milhares de quilômetros para exigir a revisão dos casos", disse Guevara.