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Angola demanda pedido de desculpas da ONU

Solicitação de Angola veio depois que a ONU pediu pela investigação do assassinato de membros de um grupo cristão por policiais

Angola: ONU pediu investigação de crimes contra cristãos e governo reagiu mal, acusando a organização de violar seus próprios procedimentos (Simon Dawson/Bloomberg/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2015 às 13h57.

Luanda - Angola demandou um pedido de desculpas das Nações Unidas neste sábado, depois que a ONU pediu pela investigação do assassinato de membros de um grupo cristão, assassinados por policiais no mês passado.

As circunstâncias da incursão policial em áreas montanhosas da província central de Huambo, em 16 de abril, têm sido fortemente contestadas. As autoridades dizem que 13 membros do grupo foram mortos, enquanto o partido de oposição Unita afirma que mais de 1.000 civis foram assassinados na operação.

O porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos (UNHCR, na sigla em inglês), Rupert Colville, pediu a Angola que garanta "uma investigação significativa, independente e extensa" sobre o suposto massacre.  O governo reagiu mal, acusando a ONU de violar seus próprios procedimentos e solicitando uma retratação e pedido de desculpas oficial.

As autoridades dizem que as 13 pessoas foram mortas somente depois que membros do grupo Adventista do Sétimo Dia, conhecido como "Luz do Mundo", mataram 9 policiais com tiros à distância.

"Achamos difícil acreditar que eles tenham matado e enterrado mais de 1.000 pessoas durante a noite, sem deixar rastros", disse o governo em comunicado.  No entanto, o Unita e ativistas de direitos humanos têm contestado a versão oficial, acusando a polícia de assassinar mais de 1.000 civis como punição durante a operação, cujo objetivo foi reprimir um grupo que se opunha ao governo.

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Luanda - Angola demandou um pedido de desculpas das Nações Unidas neste sábado, depois que a ONU pediu pela investigação do assassinato de membros de um grupo cristão, assassinados por policiais no mês passado.

As circunstâncias da incursão policial em áreas montanhosas da província central de Huambo, em 16 de abril, têm sido fortemente contestadas. As autoridades dizem que 13 membros do grupo foram mortos, enquanto o partido de oposição Unita afirma que mais de 1.000 civis foram assassinados na operação.

O porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos (UNHCR, na sigla em inglês), Rupert Colville, pediu a Angola que garanta "uma investigação significativa, independente e extensa" sobre o suposto massacre.  O governo reagiu mal, acusando a ONU de violar seus próprios procedimentos e solicitando uma retratação e pedido de desculpas oficial.

As autoridades dizem que as 13 pessoas foram mortas somente depois que membros do grupo Adventista do Sétimo Dia, conhecido como "Luz do Mundo", mataram 9 policiais com tiros à distância.

"Achamos difícil acreditar que eles tenham matado e enterrado mais de 1.000 pessoas durante a noite, sem deixar rastros", disse o governo em comunicado.  No entanto, o Unita e ativistas de direitos humanos têm contestado a versão oficial, acusando a polícia de assassinar mais de 1.000 civis como punição durante a operação, cujo objetivo foi reprimir um grupo que se opunha ao governo.

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