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Anastasia se diz favorável a tributo para custear Saúde

Governador tucano de MInas Gerais defende que a presidente eleita lidere movimento para um tributo voltado à saúde

Antonio Anastasia foi reeleito governador de Minas Gerais (Renato Araujo/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2010 às 15h39.

O governador reeleito de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), disse hoje ser favorável à instituição de um novo tributo para custear a Saúde, em substituição à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

O tucano, porém reiterou que se trata de uma matéria do Congresso Nacional, onde o governo federal tem ampla maioria, cabendo a ele conduzir essas negociações.

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Anastasia observou que, quando da queda da CPMF no Senado, a "maioria esmagadora" dos governadores do País se posicionou a favor da manutenção da contribuição. Para ele, a liderança nessa discussão caberá à presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), tendo em vista que se trata de um tributo federal.

"Há sempre a necessidade de nós termos um financiamento para a saúde. A saúde é a chamada política pública de demanda infinita, como eu sempre disse. Ou seja, (de) necessidade permanente de investimentos", afirmou o governador.

De acordo com Anastasia, as negociações devem levar em conta o aperfeiçoamento do modelo anterior. "Todo tipo de tributo merece aperfeiçoamento permanentemente", afirmou. "Nós não nos furtamos a discutir sempre com muito empenho."

O governador e o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) estiveram no início desta tarde no santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG), onde agradeceram a vitória nas eleições.

Viana

O governador eleito do Acre, Tião Viana (PT), é um dos futuros gestores estaduais favorável a cobrança da CPMF.

Como argumento de seu ponto de vista, Tião Viana avalia que o fim do imposto foi um grave erro político da oposição para com a saúde pública do Brasil. O eleito afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iria transferir todo recurso do imposto para a saúde pública brasileira.

"Foi uma redução de R$ 120 bilhões que seriam importantes investimentos. O que for feito em termos de melhorar a saúde pública no Brasil, eu sou a favor. Inclusive porque a CPMF era um imposto que não sacrificava o povo brasileiro", concluiu.

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