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Americanos reprovam gestão de Obama contra ameaça terrorista

A maioria dos americanos reprovou a gestão do presidente Barack Obama em seu combate ao terrorismo, revela pesquisa


	Barack Obama: é a primeira vez que isso acontece no mandato dele
 (Mandel Ngan/AFP)

Barack Obama: é a primeira vez que isso acontece no mandato dele (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 14h09.

Washington - Pela primeira vez desde a chegada de Barack Obama à Casa Branca, a maioria dos americanos reprovou a gestão do presidente em seu combate ao terrorismo, revela uma pesquisa publicada nesta quinta-feira.

Segundo a pesquisa do New York Times e da CBS News, 48% das pessoas interrogadas reprovam a forma como Obama administra a situação ante os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, contra 39% que o apoiam e 13% que não opinam.

A menos de dois meses das eleições legislativas de novembro, 48% dos consultados consideram que os republicanos fariam um trabalho melhor neste tema, contra 31% que consideram que os democratas obtiveram bons resultados.

No entanto, a pesquisa revelou um forte apoio aos principais pontos da estratégia de Obama para eliminar a organização EI, já que 71% encaram como favoráveis os ataques aéreos americanos contra este grupo no Iraque e 69% na Síria.

Outros 66% apoiam o envio de assessores militares adicionais ao Iraque, mas apenas 39% defendem o envio de tropas americanas a solo iraquiano ou sírio.

Em relação à política exterior em seu conjunto, 45% dos americanos pensam que os republicanos teriam um melhor desempenho que os democratas, que obtiveram um apoio de 38%.

Obama conquistou um bom histórico na luta contra o terrorismo após o êxito da operação que permitiu o assassinato, e maio de 2011 no norte do Paquistão, de Osama Bin Laden, apagando as críticas dos republicanos sobre sua debilidade nesta matéria.

Na semana passada Obama apresentou sua estratégia contra o grupo EI, indicando que Washington está pronto para lançar uma ofensiva aérea na Síria e que pode estender os bombardeios ao Iraque, onde os ataques contra os jihadistas começaram no dia 8 de agosto.

Também anunciou o aumento da ajuda militar à oposição moderada na Síria, mas disse que os Estados Unidos não enviarão tropas à zona de conflito.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15 de setembro com 1.009 pessoas e tem uma margem de erro de +/- 3%.

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