Americanos querem que EUA façam mais contra EI, diz pesquisa
A maioria dos americanos quer que os EUA intensifiquem ataques ao Estado Islâmico após os atentados em Paris, segundo pequisa
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2015 às 17h12.
Washington - A maioria dos norte-americanos quer que os Estados Unidos intensifiquem seus ataques ao Estado Islâmico após os atentados da última sexta-feira em Paris, mas a grande parte ainda é contra o envio de tropas ao Iraque e à Síria, países em que o grupo militante está baseado, mostrou uma pesquisa Reuters/ Ipsos.
Essa visão vai contra comentários feitos por alguns pré-candidatos republicanos à Presidência dos EUA em 2016, como o ex-governador da Flórida Jeb Bush, que pediu nesta segunda-feira "mais tropas em solo" na região. Após anos de prolongados conflitos no Iraque e no Afeganistão, os norte-americanos parecem relutantes em se envolver em outra guerra, mesmo que defendam mais ação do país.
A pesquisa --feita no fim de semana após os ataques de homens-bomba e atiradores em Paris-- apontou que 63 por cento dos norte-americanos têm receio de um ataque parecido com o realizado na capital francesa aconteça perto deles, o que sugere que a segurança nacional pode ser um tema dominante na disputa pela Casa Branca no ano que vem.
Os norte-americanos estão mais temerosos agora do que estavam imediatamente depois do atentado na maratona de Boston em 2013. Na ação de sexta-feira, homens armados atacaram uma casa de shows, bares, restaurantes, e os arredores de um estádio de futebol, matando cerca de 130 pessoas.
A pesquisa mostra uma preocupação crescente com o terrorismo. Dos entrevistados, 17 por cento listou o terrorismo como sua principal preocupação, contra 9 por cento em outubro.
O terrorismo está empatado com a economia no topo das preocupações.
Os resultados da pesquisa sugerem uma abertura para os pré-candidatos republicanos à Casa Branca atacarem a favorita para ser a candidata democrata, Hillary Clinton, por seu período como secretária de Estado do presidente Barack Obama. Hillary tem dito que sua experiência em política internacional a coloca como a candidata mais qualificada para ser a próxima comandante-em-chefe.
A pesquisa mostra ainda que 60 por cento dos norte-americanos acham que os EUA devem fazer mais para atacar o Estado Islâmico, também conhecido como Isis ou Isil. Uma pequena maioria diz apoiar o uso de ataques aéreos no Iraque e na Síria, mas cerca de 65 por cento é contra o envio de forças especiais à região, medida que já foi tomada por Obama.
Quando indagados sobre o envio de tropas para lutar em terra, a oposição cresce para 76 por cento.
Washington - A maioria dos norte-americanos quer que os Estados Unidos intensifiquem seus ataques ao Estado Islâmico após os atentados da última sexta-feira em Paris, mas a grande parte ainda é contra o envio de tropas ao Iraque e à Síria, países em que o grupo militante está baseado, mostrou uma pesquisa Reuters/ Ipsos.
Essa visão vai contra comentários feitos por alguns pré-candidatos republicanos à Presidência dos EUA em 2016, como o ex-governador da Flórida Jeb Bush, que pediu nesta segunda-feira "mais tropas em solo" na região. Após anos de prolongados conflitos no Iraque e no Afeganistão, os norte-americanos parecem relutantes em se envolver em outra guerra, mesmo que defendam mais ação do país.
A pesquisa --feita no fim de semana após os ataques de homens-bomba e atiradores em Paris-- apontou que 63 por cento dos norte-americanos têm receio de um ataque parecido com o realizado na capital francesa aconteça perto deles, o que sugere que a segurança nacional pode ser um tema dominante na disputa pela Casa Branca no ano que vem.
Os norte-americanos estão mais temerosos agora do que estavam imediatamente depois do atentado na maratona de Boston em 2013. Na ação de sexta-feira, homens armados atacaram uma casa de shows, bares, restaurantes, e os arredores de um estádio de futebol, matando cerca de 130 pessoas.
A pesquisa mostra uma preocupação crescente com o terrorismo. Dos entrevistados, 17 por cento listou o terrorismo como sua principal preocupação, contra 9 por cento em outubro.
O terrorismo está empatado com a economia no topo das preocupações.
Os resultados da pesquisa sugerem uma abertura para os pré-candidatos republicanos à Casa Branca atacarem a favorita para ser a candidata democrata, Hillary Clinton, por seu período como secretária de Estado do presidente Barack Obama. Hillary tem dito que sua experiência em política internacional a coloca como a candidata mais qualificada para ser a próxima comandante-em-chefe.
A pesquisa mostra ainda que 60 por cento dos norte-americanos acham que os EUA devem fazer mais para atacar o Estado Islâmico, também conhecido como Isis ou Isil. Uma pequena maioria diz apoiar o uso de ataques aéreos no Iraque e na Síria, mas cerca de 65 por cento é contra o envio de forças especiais à região, medida que já foi tomada por Obama.
Quando indagados sobre o envio de tropas para lutar em terra, a oposição cresce para 76 por cento.