Americano é inocentado após 12 anos no corredor da morte
O promotor do condado de Harris, Devon Anderson, anunciou a anulação de todas as acusações contra Brown, e renunciou a um novo julgamento
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2015 às 09h25.
Um homem negro que passou mais de 12 anos no corredor da morte no Texas foi inocentado nesta terça-feira, na 153ª decisão deste tipo em quatro décadas nos Estados Unidos, informou o Centro de Informação sobre a Pena Capital (DPIC).
"Entrei aqui como um homem inocente e volto a sair como um homem inocente, estou certo de que há muitos mais nesta situação", disse Alfred Dewayne Brown, libertado na segunda-feira de uma prisão de Houston.
O promotor do condado de Harris, Devon Anderson, anunciou a anulação de todas as acusações contra Brown, e renunciou a um novo julgamento, como determinou um tribunal do Texas no ano passado.
Brown, 33 anos, foi condenado à morte em 2005 pelo assassinato de duas pessoas, inclusive um policial, durante um assalto a banco em abril de 2003.
Desde o início, Brown alegou inocência, mas não tinha álibi por estar só no apartamento de sua namorada no momento do crime.
Mas a promotoria tinha a informação - não entregue à defesa - sobre um telefonema que Brown realizou logo após saber do tiroteio no Banco pela televisão, o que o afastava do local do crime.
A namorada de Brown, que testemunhou contra ele, supostamente agiu sob coação da polícia.
"Este caso é um novo exemplo perturbador dos comportamentos típicos da polícia e da promotoria que em muitas situações leva à pena de morte", destacou Robert Dunham, diretor do DPIC.
Um homem negro que passou mais de 12 anos no corredor da morte no Texas foi inocentado nesta terça-feira, na 153ª decisão deste tipo em quatro décadas nos Estados Unidos, informou o Centro de Informação sobre a Pena Capital (DPIC).
"Entrei aqui como um homem inocente e volto a sair como um homem inocente, estou certo de que há muitos mais nesta situação", disse Alfred Dewayne Brown, libertado na segunda-feira de uma prisão de Houston.
O promotor do condado de Harris, Devon Anderson, anunciou a anulação de todas as acusações contra Brown, e renunciou a um novo julgamento, como determinou um tribunal do Texas no ano passado.
Brown, 33 anos, foi condenado à morte em 2005 pelo assassinato de duas pessoas, inclusive um policial, durante um assalto a banco em abril de 2003.
Desde o início, Brown alegou inocência, mas não tinha álibi por estar só no apartamento de sua namorada no momento do crime.
Mas a promotoria tinha a informação - não entregue à defesa - sobre um telefonema que Brown realizou logo após saber do tiroteio no Banco pela televisão, o que o afastava do local do crime.
A namorada de Brown, que testemunhou contra ele, supostamente agiu sob coação da polícia.
"Este caso é um novo exemplo perturbador dos comportamentos típicos da polícia e da promotoria que em muitas situações leva à pena de morte", destacou Robert Dunham, diretor do DPIC.