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Americano organizará serenata de vuvuzelas contra a BP

Washington - O irritante som das vuvuzelas pode atormentar alguns, mas também inspirar outros, como um americano que está preparando uma serenata com os instrumentos em protesto contra o vazamento de petróleo no Golfo do México, que acontecerá em frente à sede da British Petroleum (BP) em Londres. O inconfundível som das cornetas de plástico […]

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2010 às 15h40.

Washington - O irritante som das vuvuzelas pode atormentar alguns, mas também inspirar outros, como um americano que está preparando uma serenata com os instrumentos em protesto contra o vazamento de petróleo no Golfo do México, que acontecerá em frente à sede da British Petroleum (BP) em Londres.

O inconfundível som das cornetas de plástico se transformou na incômoda trilha sonora da Copa do Mundo na África do Sul, e, apesar de entreter alguns torcedores, seu barulho incomoda muitas pessoas, incluindo os jogadores.

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Exatamente por isso, o ativista Adam Quirk propôs a campanha para arrecadar US$ 2 mil e reunir voluntários que queiram soprar vuvuzelas até enlouquecer os diretores da BP com seu ensurdecedor barulho.

Quirk deu início à campanha hoje e colocou em funcionamento o contador de doações no site Kickstarter.

Segundo seu anúncio, a companhia "não está sentindo a dor que causou no Golfo" do México, enquanto "gasta milhões de dólares em relações públicas" para cuidar de sua imagem desde que, no dia 20 de abril, teve início o vazamento de petróleo, que gerou a pior catástrofe ecológica da história dos Estados Unidos.

Quirk reconhece no site que a serenata, que acontecerá durante toda uma jornada de trabalho, "não vai mudar nada", mas conseguirá atrair a atenção da imprensa e colocar "um pouco mais de pressão pública" sobre a empresa.

A campanha foi intitulada de "Vuvuzelas para a BP" e o site mostra a foto de um sorridente Tony Hayward, o executivo-chefe da BP, cercado dos instrumentos.

O dinheiro arrecadado será usado para comprar 100 vuvuzelas e a campanha seguirá até o dia 7 de julho, e, do total que Quirk espera arrecadar, a metade (US$ 1.000) será destinada ao fundo de desastres do golfo para a diversidade ecológica.

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