América Latina viverá instabilidade com fim da era Chávez
Brasil deverá ser pouco afetado politicamente, mas Cuba e Bolívia estarão mais vulneráveis
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2013 às 21h57.
São Paulo – As relações entre Brasil e Venezuela não deverão sair abaladas com a morte de Hugo Chávez, prevê Marcelo Suano, diretor do Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais (Ceiri).
Suano acha que a esquerda latino-americana perdeu um “cérebro estratégico”. “Certo ou errado, bom ou ruim, o polo estratégico deste grupo era ele”, afirma.
Cuba
Na análise do especialista, Cuba perde um grande ponto de apoio, uma vez que havia larga contratação de cubanos no país graças à parceria entre as lideranças dos dois países.
O fornecimento de petróleo também era facilitado à ilha. “Havia ex-chavistas e ex-militares dentro da unidade bolivariana que reprovavam fortemente essa associação.”
Bolívia
Ainda engatinhando no modelo bolivariano, a Bolívia deverá viver momentos de tensão dada a instabilidade política que poderá se instalar na Venezuela. “Faltará o modelo venezuelano, que já estava em decadência”, afirma Suano.
“Terão de trabalhar dentro do PSUV para que continuem recebendo total apoio como anteriormente.”
São Paulo – As relações entre Brasil e Venezuela não deverão sair abaladas com a morte de Hugo Chávez, prevê Marcelo Suano, diretor do Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais (Ceiri).
Suano acha que a esquerda latino-americana perdeu um “cérebro estratégico”. “Certo ou errado, bom ou ruim, o polo estratégico deste grupo era ele”, afirma.
Cuba
Na análise do especialista, Cuba perde um grande ponto de apoio, uma vez que havia larga contratação de cubanos no país graças à parceria entre as lideranças dos dois países.
O fornecimento de petróleo também era facilitado à ilha. “Havia ex-chavistas e ex-militares dentro da unidade bolivariana que reprovavam fortemente essa associação.”
Bolívia
Ainda engatinhando no modelo bolivariano, a Bolívia deverá viver momentos de tensão dada a instabilidade política que poderá se instalar na Venezuela. “Faltará o modelo venezuelano, que já estava em decadência”, afirma Suano.
“Terão de trabalhar dentro do PSUV para que continuem recebendo total apoio como anteriormente.”