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América Latina diz adeus a Bento XVI com reverências

Países se despediram do Papa em seu último dia com o badalo de sinos, elogios às suas virtudes, cerimônias religiosas, cadeias de oração e mensagens de governantes


	O arcebispo de Quito, Fausto Trávez, disse considerar a renúncia papal um "grande ato de humildade" durante uma eucaristia de ação de graças
 (Gabriel Bouys/AFP)

O arcebispo de Quito, Fausto Trávez, disse considerar a renúncia papal um "grande ato de humildade" durante uma eucaristia de ação de graças (Gabriel Bouys/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 20h44.

Bogotá - A América Latina se despediu nesta quinta-feira de Bento XVI em seu último dia como papa com o badalo de sinos, elogios às suas virtudes, cerimônias religiosas, cadeias de oração e mensagens de governantes, como a presidente Dilma Rousseff, que demonstrou seu agradecimento e respeito ao papa emérito.

Também lhe enviaram mensagens a presidente da Costa Rica, Laura Chichilla, e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que se despediu do papa "com muita reverência e agradecimento".

Mas não só os governos e clérigos da Igreja Católica prestaram homenagem a Bento XVI. Muitos fiéis participaram de várias missas dedicadas a ele neste dia e, inclusive, 200 policiais panamenhos que realizaram uma cadeia de orações na rua.

Em muitos países da região os sinos das igrejas soaram antes e durante a mesma hora em que Bento XVI deixou de ser papa, após quase oito anos, devido a sua falta de forças para cumprir a missão de ser o chefe da Igreja Católica.

Na Guatemala, houve badalos de sinos e todas as missas desta quinta-feira foram dedicadas a orações pela saúde do papa emérito, segundo fontes da Conferência Episcopal.

Também no Paraguai as badaladas e as orações marcaram a despedida de Bento XVI.

"O Santo Padre, demonstrou com suas ações uma grande inteligência e uma entrega profunda a Deus por meio da oração. Como líder da Igreja Católica, deixou grandes doutrinas, por tudo isso, agradecemos", expressou em comunicado o Arcebispado de Assunção.


Nos mesmos termos se pronunciou o arcebispo de Quito, Fausto Trávez, que considera a renúncia papal um "grande ato de humildade", durante uma eucaristia de ação de graças.

No Panamá, além do som dos sinos e de uma missa comandada pelo arcebispo José Domingo Ulloa como uma "homenagem de gratidão", 195 agentes do Serviço Nacional Aeronaval (Senan) realizaram uma cadeia de orações na parte exterior da sede policial da capital para se despedirem do pontífice.

No México, outro país com um grande número de católicos, a despedida começou na quarta-feira com uma homenagem organizada por um grupo de jovens em frente à Nunciatura Apostólica, na qual mesclaram orações com a música dos mariachis.

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