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Ameaça de queimadas põe 19 estados em alerta

Portaria publicada nesta quarta-feira busca garantir a contratação emergencial de até 2,5 mil brigadistas em áreas potencialmente expostas


	Queimada na floresta: apenas sete estados não entraram na lista de estado de emergência
 (ANDRE PENNER)

Queimada na floresta: apenas sete estados não entraram na lista de estado de emergência (ANDRE PENNER)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 09h59.

São Paulo - O Ministério do Meio Ambiente decretou estado de emergência ambiental em 19 Estados e no Distrito Federal por conta da ameaça de queimadas e incêndios florestais no País nos próximos meses.

A portaria, publicada nesta quarta-feira, 17, no Diário Oficial, é renovada desde 2008 para garantir a contratação emergencial de até 2,5 mil brigadistas em áreas potencialmente expostas.

Apenas sete Estados não entraram na lista: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Alagoas e Rio Grande do Norte. Em um primeiro momento, áreas em 14 Estados entrarão em alerta até o fim do ano - Ceará, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Roraima serão incluídos só no segundo semestre.

O diretor de proteção ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano Evaristo, diz que inicialmente serão contratados 1,6 mil brigadistas.

"Daremos treinamento de uma semana para os selecionados, que ficarão de prontidão para atender às ocorrências", explica. "O restante será chamado se for necessário."

Com informações obtidas pelos programas de prevenção e monitoramento, é feito um mapa dos pontos ameaçados.

"No meio do ano, por exemplo, parques nacionais como Veadeiros e Araguaia, no Cerrado, sofrem pressão muito forte do fogo e certamente teremos ocorrências", explica Evaristo. "A gente tem uma ideia de onde podem vir as ocorrências acompanhando o histórico de desmatamento, mas qualquer sujeito pode tocar fogo em uma determinada área."

Segundo ele, neste ano o foco não serão os municípios, mas áreas relevantes do ponto de vista da conservação. "Daremos prioridade a 18 terras indígenas, 35 unidades de conservação e 21 assentamentos extrativistas onde há um histórico de ocorrências."

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