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Ameaça de Macri e Temer destruirá o Mercosul, diz Venezuela

Segundo a nação caribenha, a "intolerância política e ideológica" dos governos da Argentina e Brasil pretendem "atacar" seu proceder antidemocrático destrutivo

Mercosul: os líderes brasileiro e argentino concordam que a Venezuela deve cumprir com os requisitos para sua integração definitiva ao Mercosul (Enrique Marcarian / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2016 às 13h18.

Caracas - A Chancelaria da Venezuela emitiu nesta terça-feira um comunicado no qual "rejeita as ameaças e agressões" que, segundo o organização, expressaram os presidentes da Argentina e Brasil contra a nação caribenha "em sua ação para destruir" o Mercado Comum do Sul ( Mercosul ).

"A Tripla Aliança, conformada pelos governos da Argentina, Paraguai e de fato do Brasil, atenta contra a estabilidade deste bloco de integração econômico, comercial e social, despreza e vulnera as potencialidades produtivas de nossos países", diz o texto.

Segundo o governo venezuelano, a "intolerância política e ideológica" dos governos da Argentina e Brasil pretendem "atacar" e "justificar mediante artimanhas antijurídicas seu proceder antidemocrático destrutivo".

A Venezuela, que enfatiza estar "em exercício legítimo" da presidência pro tempore do Mercosul, assegura que esta "tripla aliança" afeta a projeção do bloco nos mercados internacionais, e pede que estes países ajustem seu comportamento ao exigido nos tratados fundacionais da organização regional.

Os presidentes do Brasil, Michel Temer, e da Argentina, Mauricio Macri, se reuniram ontem em Buenos Aires desde onde advogaram pela necessidade de fortalecer o bloco e apostaram pela "flexibilização" de suas regras para "dar certa autonomia aos Estados em suas relações internacionais".

Os líderes concordam que a Venezuela deve cumprir com os requisitos para sua integração definitiva ao Mercosul, algo que viram necessário para que possa continuar como membro.

Em setembro, Argentina, Brasil e Paraguai acordaram que o governo da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro, não pode exercer a presidência rotativa do Mercosul pela falta de adaptação do país à legislação interna do bloco.

Os governos também pediram que a nação petrolífera se coloque em dia com os estatutos internos do mecanismo de integração, além de colocarem em xeque a qualidade da democracia na Venezuela e criticarem a situação dos direitos humanos nesse país.

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Caracas - A Chancelaria da Venezuela emitiu nesta terça-feira um comunicado no qual "rejeita as ameaças e agressões" que, segundo o organização, expressaram os presidentes da Argentina e Brasil contra a nação caribenha "em sua ação para destruir" o Mercado Comum do Sul ( Mercosul ).

"A Tripla Aliança, conformada pelos governos da Argentina, Paraguai e de fato do Brasil, atenta contra a estabilidade deste bloco de integração econômico, comercial e social, despreza e vulnera as potencialidades produtivas de nossos países", diz o texto.

Segundo o governo venezuelano, a "intolerância política e ideológica" dos governos da Argentina e Brasil pretendem "atacar" e "justificar mediante artimanhas antijurídicas seu proceder antidemocrático destrutivo".

A Venezuela, que enfatiza estar "em exercício legítimo" da presidência pro tempore do Mercosul, assegura que esta "tripla aliança" afeta a projeção do bloco nos mercados internacionais, e pede que estes países ajustem seu comportamento ao exigido nos tratados fundacionais da organização regional.

Os presidentes do Brasil, Michel Temer, e da Argentina, Mauricio Macri, se reuniram ontem em Buenos Aires desde onde advogaram pela necessidade de fortalecer o bloco e apostaram pela "flexibilização" de suas regras para "dar certa autonomia aos Estados em suas relações internacionais".

Os líderes concordam que a Venezuela deve cumprir com os requisitos para sua integração definitiva ao Mercosul, algo que viram necessário para que possa continuar como membro.

Em setembro, Argentina, Brasil e Paraguai acordaram que o governo da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro, não pode exercer a presidência rotativa do Mercosul pela falta de adaptação do país à legislação interna do bloco.

Os governos também pediram que a nação petrolífera se coloque em dia com os estatutos internos do mecanismo de integração, além de colocarem em xeque a qualidade da democracia na Venezuela e criticarem a situação dos direitos humanos nesse país.

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