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Aliança curdo-árabe lança ataques ao norte de Raqa

As forças americanas realizarão bombardeios aéreos em apoio às SDF, cujos alguns membros foram treinados e equipados pelos Estados Unidos


	Síria: as SDF estão integradas por 25.000 combatentes curdos e cerca de 5.000 árabes
 (Osman Orsal/Reuters)

Síria: as SDF estão integradas por 25.000 combatentes curdos e cerca de 5.000 árabes (Osman Orsal/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 14h40.

A aliança curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos começou a repelir os combatentes do grupo Estado Islâmico da área situada ao norte de Raqa, capital de fato dos jihadistas, confirmou um oficial do Pentágono nesta terça-feira.

"As SDF (Forças Democráticas Sírias) começaram operações para atacar os subúrbios do norte, colocando pressão sobre Raqa", disse o porta-voz militar americano em Bagdá, coronel Steve Warren.

As forças americanas realizarão bombardeios aéreos em apoio às SDF, cujos alguns membros foram treinados e equipados pelos Estados Unidos.

O porta-voz não disse quando pode ser realizado o ataque à cidade estratégica de Raqa, onde estariam entre 3.000 e 5.000 combatentes do EI.

"Com a participação de todas as unidades das Forças Democráticas Sírias, começamos uma operação para libertar o norte de Raqa", publicaram no Twitter as SDF, citando Rojda Felat, comandante desta coalizão antijihadista.

As SDF estão integradas por 25.000 combatentes curdos e cerca de 5.000 árabes.

Outro funcionário americano que pediu o anonimato disse que as SDF estão controlando o território em sua rota a Raqa, mas "não estão atacando Raqa" propriamente.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, os aviões da coalizão realizaram dezenas de ataques nesta terça-feira no norte de Raqa.

Se Raqa cair "será o início do fim de seu califado", disse Warren.

A Rússia afirmou nesta terça-feira que está disposta a coordenar com a coalizão curdo-árabe e com os Estados Unidos para desalojar os jihadistas do EI em Raqa.

"Posso dizer com certeza que estamos dispostos a nos unir", declarou Serguei Lavrov, ministro russo das Relações Exteriores, durante uma cúpula no Uzbequistão, citado pela agência de notícias Interfax.

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